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COVID-19 e a Dependência Química
Publicado em: 30 de abril de 2020

Atualizado em: 25 de novembro de 2020

COVID-19 e a Dependência Química

O Covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus, que se disseminou rapidamente por diversos países e se tornou uma pandemia, ela se caracteriza por diversos sintomas e é de fácil transmissão.

Os dependentes químicos são considerados como um grupo de risco para essa nova doença, pois devido ao uso de substâncias psicoativas estão mais suscetíveis a vir a ter quadros mais graves, que trazem muitos prejuízos para a sua saúde.

Os dependentes podem ser contaminados facilmente, principalmente em suas práticas sociais que envolvem o compartilhamento de objetos, além disso, podem ser vítimas fatais dessa doença.

O que é uma pandemia?

É a disseminação de uma doença infecciosa que se espalha rapidamente de maneira descontrolada, chegando a atingir diversos países do mundo em pouco tempo, por conta da sua facilidade de transmissão.

Caso uma pandemia seja declarada deve-se levar em consideração que é uma questão séria para a saúde pública e que merece atenção e cuidado por parte da população.

Os órgãos da saúde criam instruções que ajudam a população a seguir algumas regras de segurança, possibilitando desta forma, que seja controlada e enfrentada da melhor maneira possível, para que não ocorram maiores prejuízos.

O que é a COVID-19

O Covid-19 é o nome dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a um tipo de doença infecciosa respiratória que é causada por um grupo de vírus chamado de coronavírus.

Esse vírus causa infecções que atacam o sistema respiratório e por conta disso, ela pode ser confundida com uma gripe, resfriado comum ou evoluir para algo mais grave como uma pneumonia.

Existem algumas pessoas que podem estar infectadas pelo Coronavírus, mas não possuem nenhum tipo de sintoma, nem tão pouco alguma alteração ou anormalidade, isto acontece devido a algumas pessoas se recuperarem sem precisar de tratamento médico.

Porém, alguns indivíduos podem vir a desenvolver um quadro grave da doença, sendo assim, esses casos são mais comuns em pessoas idosas, dependentes químicos, ou indivíduos com doenças crônicas, por exemplo.

Como surgiu?

A Covid-19 doença infecciosa causada pela corona vírus surgiu em uma cidade da China chamada Wuhan, os primeiros casos apareceram em dezembro do ano de 2019.

Nesta mesma época a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi avisada a respeito de casos de pneumonia nessa mesma cidade.

Rapidamente essa doença se espalhou por diversos países, tornando-se um problema de saúde mundial, nos primeiros meses do ano de 2020 a infecção foi reconhecida como sendo uma pandemia pela OMS, tendo como causador o coronavírus.

Os primeiros casos podem ter sido transmitidos de animais para humanos, pois os primeiros casos confirmados vieram de alguns indivíduos que estiveram em um mercado da cidade de Wuhan, onde eram comercializados variados tipos de animais silvestres como por exemplo, morcegos, cobras e castores, que podem ter sido portadores do vírus e ter contaminado algumas pessoas daquela localidade.

Porém, ainda existem muitos estudos e pesquisas a respeito deste novo vírus, muitos países buscam respostas para diversas dúvidas e perguntas.

Formas de tratamento, transmissão, vacinas e medicamentos estão sendo estudados por diversos cientistas em busca de respostas, as pesquisas avançam, mas, ainda não se pode afirmar com clareza qual espécie de animal deu origem a essa nova doença.

Quais os sintomas?

Os sintomas são muito parecidos com os de uma gripe ou resfriado, eles podem surgir entre dois a quatorze dias após a contaminação.

Os principais sintomas são: febre, tosse e dificuldade em respirar, porém, diarreia, dor de garganta, espirros ou coriza são menos comuns, mas também podem ocorrer.

Além disso, algumas pessoas podem ser assintomáticas, ou seja, não apresentar nenhum tipo de sintoma, já outras podem evoluir para casos mais graves, como uma pneumonia, podendo levar o indivíduo a morte.

Segundo o Ministério da Saúde (OMS) o coronavírus apresenta um período de incubação em média de cinco dias, tempo esse que leva o indivíduo a manifestar os primeiros sintomas, porém, essa informação pode variar pois é apenas uma estimativa, porque devido aos estudos e pesquisas sobre a doença e a epidemiologia os dados estão sempre sendo atualizados, à medida que o número de casos aumenta e desta forma, esse tempo pode variar pois depende de cada pessoa.

Portanto, a demora do aparecimento dos sintomas pode agravar os riscos de contaminação, porque muitos indivíduos não sabem se estão infectados e correndo o risco de vir a ter a doença.

O Covid-19 pode progredir para um problema respiratório grave, onde a pessoa pode sentir dor ou cansaço quando respira, que são evidências de uma inflamação no pulmão, que é resultado da pneumonia gerada pela infecção do vírus.

Os principais sintomas da síndrome respiratória grave que é o principal problema causado pelo Covid-19 podem incluir dor no pulmão e cansaço ao respirar.

Como acontece a transmissão?

A principal forma de transmissão do Covid-19 ocorre por meio da tosse e espirro de pessoas infectadas com o vírus, por meio de gotículas e secreções respiratórias ou de saliva que circulam pelo ar, pois o indivíduo pode estar infectado.

O toque ou até mesmo apertar a mão de uma pessoa que pode estar contaminada pelo vírus é uma forma de transmissão.

O consumo de animais selvagens, o contato com superfícies ou objetos contaminados, onde a pessoa em seguida põe a mão na boca, nariz ou olhos acaba facilitando a transmissão.

Além disso, ter contato próximo com pessoas que apresentam sintomas respiratórios, pode levar a pessoa ao risco de ser contaminada.

O Covid-19 é altamente transmissível, devido ao seu longo período de incubação no corpo humano e na maioria das vezes os sintomas podem aparecer de forma leve, porém, existem alguns casos que evoluem para quadros mais graves, pois os de maior risco são principalmente idosos, dependentes químicos e pessoas com doenças crônicas.

Conheça nosso modelo de tratamento para dependência química

Dependência química e a Covid-19

A dependência química é considerada uma doença crônica, que afeta pessoas que consomem de forma excessiva determinados tipos de drogas, e que não conseguem parar de usá-las, afetando assim diversas áreas de sua vida, como a mental, emocional, física e social.

O uso prolongado de drogas acaba acarretando vários problemas de saúde, que pode contribuir por exemplo para a contaminação do Covid-19, que é uma doença infecciosa que representa um risco maior de ser contraída por dependentes químicos, por conta de drogas que muitas vezes podem diminuir o sistema imunológico do dependente ou ele ser portador de doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou doenças respiratórias.

O Covid-19 é uma doença que afeta e prejudica principalmente o sistema respiratório do indivíduo, portanto, o hábito de fumar ou inalar alguns tipos de drogas como por exemplo a maconha pode causar danos aos pulmões, aumentando o risco de se ter complicações.

Dependentes químicos como grupo de risco

Embora as pessoas com problemas de saúde como diabetes, doenças cardiovasculares, imunidade baixa, doenças respiratórias e idosos representem um grupo de risco, o Covid-19 também representa um perigo para os dependentes químicos. 

O consumo de drogas afeta as pessoas de diferentes formas, mas pode atacar principalmente o sistema imunológico do indivíduo, podendo causar danos em diversos órgãos.

Os dependentes químicos também são considerados como um grupo de risco por conta do seu consumo prolongado de substâncias psicoativas que podem causar vários problemas de saúde e entre os de maior ocorrência estão os problemas cardiovasculares e do sistema respiratório.

Aliás, é fundamental estar em alerta quanto ao risco de se contrair a Covid-19, especialmente para os dependentes químicos, que acabam muitas vezes desconsiderando o fato de ter algum tipo de doença crônica adquirida por meio do consumo prolongado de substâncias psicoativas.

Na maioria das vezes o dependente não sabe que possui alguma doença séria, e só saberá se possui caso seja internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, pois ele passa por avaliações e exames solicitados por uma equipe multiprofissional, ou quando fica gravemente doente e precisa ir para um hospital.

Portanto, os dependentes químicos representam um grupo de risco por ser portador de algum tipo de doença crônica ou terem adquirido algum tipo de doença pelo uso excessivo de drogas e que pode ser facilmente infectado pelo Covid-19.

Quais os riscos de contaminação e fatalidade de um dependente químico infectado

Os dependentes químicos correm muitos riscos de serem contaminados pelo Corona Vírus pois possuem muitas práticas sociais referentes ao uso de drogas que são prejudiciais, como por exemplo o compartilhamento de objetos como agulhas, narguilé, ou o próprio cigarro de maconha que podem estar contaminados por usuários que possam estar infectados com o vírus, podendo assim aumentar o risco de se contrair doenças infecciosas como o covid-19.

Sabe-se que normalmente, os dependentes químicos quando estão sob efeito de drogas não costumam se preocupam muito com a higiene e compartilham objetos na maioria das vezes com pessoas que até mesmo não conhecem, o que favorece as condições necessárias para se adquirir a doença.

Um dependente químico infectado com o Covid-19 tem maiores chances de vir a óbito, por conta de diversos problemas de saúde que apareceram durante sua adicção ativa, ou que adquiriu com o passar do tempo de seu consumo de drogas.

Protocolos de segurança adotados para o enfrentamento do Covid-19

Como ainda não existe um tratamento específico e vacina para a Covid-19, adotar meios de se proteger a saúde é algo muito importante para a prevenção e enfrentamento dessa nova doença.

Controlar a disseminação do vírus é um grande desafio, por conta de sua facilidade de transmissão, portanto, é possível sim adotar medidas de segurança pois se constituem como a melhor solução para o seu combate e controle.

De acordo com o Ministério da Saúde existem algumas medidas de segurança que podem ser adotadas, que diminuem o risco de se contrair ou disseminar infecções respiratórias como o Covid-19 entre eles estão:

  • Lavar as mãos com água e sabão ou passar álcool em gel;
  • Quando tossir ou espirrar cobrir com um lenço descartável ou com o ante braço;
  • Evitar tocar a boca, nariz ou olhos;
  • Evitar compartilhar objetos pessoais como por exemplo copos, pratos, garrafas ou talheres, além de outros;
  • Abrir janelas ou portas para deixar o ambiente mais ventilado;
  • Ficar a pelo menos 1 metro de distância das pessoas;
  • Limpar objetos e superfícies com frequência;
  • Evitar o contato com indivíduos que estejam com os sintomas;
  • Usar máscara;
  • Para os profissionais de saúde usar máscara cirúrgica, luvas, e óculos de proteção.

Por que a utilização de máscaras por parte da população também se constitui como um fator importante? O Ministério da Saúde recentemente passou a recomendar a toda a população a utilização de máscaras caseiras de pano, pois ela também é um meio de se impedir e evitar a disseminação do vírus.

Protocolo de Admissão do Grupo Recanto

Aqui no Grupo Recanto os profissionais de saúde se encontram preparados para melhor atender os seus pacientes, pois também estão recebendo orientações a respeito desta nova doença e tomando os cuidados necessários.

Sendo assim, já foram adotadas medidas de segurança para o enfrentamento do Covid-19 como uso de máscaras, lavagem das mãos, respeitando a distância estabelecida de pelo menos 1 metro, assim como também foram adiadas as visitas por conta do risco de aglomerações, adotando então ligações por videoconferência para que o paciente continue sentindo a proximidade da família.

Desta forma, a nossa equipe multiprofissional está se adaptando as regras e medidas de segurança determinadas pela Organização Mundial de Saúde, para um melhor atendimento ao paciente, visando uma recuperação de qualidade.

Paciente novo

Antes de dar entrada na Unidade Hospitalar o paciente deverá passar pela triagem médica na área externa da UDC.

Aqueles que apresentarem sinais de febre, tosse, dificuldade para respirar este paciente é encaminhado para Hospital Geral e NÃO deverá ser admitido no Grupo Recanto.

Caso ele não apresente os sinais, é realizado o protocolo padrão de admissão com a Anamnese Médica e de Enfermagem e esquema medicamentoso, na sala de Atendimento Médico.

Os pacientes do Grupo de Risco, acima de 65 anos, em estado grave também não serão admitidos, sendo encaminhado para o Hospital Geral.

Paciente admitido, sem sintomas e sinais, será encaminhado para o Leito de Isolamento, por 14 dias, no quarto individual.

Após os 14 dias de isolamento social, caso não apresente sintomas ou sinais, mediante avaliação médica, o paciente deverá ser encaminhado para o psicossocial.

Durante os 14 dias de isolamento social, se o paciente apresentar sintomas ou sinais deverá ser encaminhado para Hospital Geral.

Paciente internado

Paciente com sintomas de gripe deverá ser avaliado pelo Médico e isolado imediatamente do convívio social. 

Casos graves com sintomas e sinais do COVID-19 e dificuldade respiratória, mediante avaliação médica, deverá ser encaminhado para Hospital Geral.

Conheça nosso modelo de tratamento para dependência química

Conclusão

O Covid-19 é uma nova doença infectocontagiosa, considerada uma epidemia que se espalhou facilmente em pouco tempo, o vírus causador dessa doença é o Corona vírus, que ataca principalmente o sistema respiratório da pessoa.

Se adquirida ela pode acarretar consequências muito graves para pessoas que se enquadram no grupo de risco como pessoas com doenças crônicas, de diabetes, hipertensão, ou que já tenham alguma doença respiratória como a asma, ou que estejam com imunidade baixa, os idosos e os dependentes químicos também se encontram nesse grupo.

Portanto, os profissionais das Clínicas do Grupo Recanto já passaram a adotar todas as medidas preventivas para a prevenção e combate ao Covid-19, sabemos que cuidar da saúde tanto dos pacientes quanto dos profissionais é uma maneira eficaz de se enfrentar e vencer a batalha contra essa doença.

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