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PROPOFOL: O QUE É? 

Atualmente, médicos utilizam amplamente o propofol para induzir e manter anestesia ou sedar pacientes em UTIs. Descoberto na década de 1970, ele se destaca pela ação rápida — em cerca de 30 segundos — e pela facilidade de manejo em ambientes hospitalares.

Embora o propofol seja amplamente utilizado como anestésico e sedativo, como qualquer medicamento, ele também apresenta alguns riscos que devem ser considerados antes da sua administração. É importante ressaltar que o propofol deve ser administrado por profissionais de saúde qualificados, em ambiente controlado e com monitoramento constante do paciente.

Embora seja considerado seguro e eficaz quando administrado adequadamente, o propofol não está isento de efeitos colaterais e deve ser utilizado com precaução em pacientes com certas condições médicas. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos riscos associados ao uso do propofol e monitorar de perto os pacientes durante a administração do medicamento.

O propofol mal manipulado pode ocasionar várias complicações para o organismo do individuo, temos exemplos de casos com uso inapropriado de propofol, como o do artista já falecido Michael Jackson. Neste texto iremos falar sobre as propriedades desse sedativo, seus riscos e efeitos colaterais.

O que é propofol?

frasco com propofol

Como foi dito anteriormente, o propofol é um anestésico muito usado hoje em dia, responsavel por sedar pacientes de forma rápida, muito utilizado em unidades de terapia intensiva(UTI). 

O seu uso consiste na potencialização da atividade de um neurotransmissor chamado ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, o que leva ao efeito sedativo e anestésico.

É importante ressaltar que o uso de propofol trás alguns efeitos colaterais, portanto sendo preciso ser manipulado por profissionais, na dosagem certa para os pacientes nos quais o uso do anestésico não seja de risco a sua saúde.

Para que serve o propofol?

A principal função do propofol é explorar suas propriedades sedativas, o mesmo consegue anestesiar um paciente ou até mesmo seda-lo em 30 segundos, sendo relativamente rápido.

É muito usado em procedimentos cirurgicos, com isso o propofol se apresenta como um medicamento bastante eficiente quando se é manipulado de maneira correta, podendo assim ser manipulado facilmente pelos anestesistas, auxiliando a equipe medica em seus procedimentos.

Efeitos colaterais

Assim como qualquer medicamento o propofol apresenta efeitos colaterais atrelados ao seu uso, dentre os efeitos colaterais apresentados podemos apresentar alguns como: 

Alterações na frequência cardíaca

Acontece como uma taquicardia que é o efeito de batimentos rápidos e fortes, ou como bradicardia que é a diminuição desses batimentos. Isso para pacientes que possuem alguma deficiência cardíaca a má manipulação do propofol pode representar um grande risco a saúde.

hipotensão

O propofol pode reduzir a pressão arterial, o que pode ser problemático em pacientes com pressão arterial já baixa ou condições cardíacas.

depressão respiratória

O propofol pode suprimir a respiração, especialmente quando administrado em doses mais altas ou em combinação com outros medicamentos sedativos ou opioides. Por isso, é necessário monitorar de perto a função respiratória durante a administração.

Movimentos involuntários

Em alguns casos, o propofol pode causar movimentos musculares involuntários, que geralmente são benignos, mas podem ser preocupantes para o paciente e equipe médica.

Como funciona ?

Propofol pertence a um grupo de medicamentos chamados anestésicos gerais, fazendo  com que o paciente fique inconsciente (adormecido) ou sedado durante operações cirúrgicas ou outros procedimentos. 

Sendo assim ele funciona como um agente anestésico intravenoso de curta ação, sendo adequado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Sendo de curta duração com rápido início de ação de, sendo aproximadamente de 30 segundos.

Propofol e Michael Jackson

Como exemplos do uso impróprio do propofol vimos o ocorrido com o artista pop Michael Jackson, cujo usava propofol de forma impropria receitado erradamente pelo seu medico. 

Segundo relatos da família, encontraram frascos de propofol na residência do artista, e exames identificaram 3,2 microgramas do anestésico em seu organismo, além de lorazepam, midazolam e diazepam. Essa combinação gerou uma interação medicamentosa extremamente perigosa. Dessa forma, o caso serve de alerta: o propofol é um anestésico potente e seu uso fora do ambiente médico pode levar a óbito, além de causar graves efeitos colaterais.

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Propofol causa dependência ?

De forma clara, o propofol não é uma substância viciante. Isso ocorre porque ele é um anestésico geral usado exclusivamente para induzir e manter anestesia ou sedação em UTIs, sem provocar dependência física ou psicológica. Diferentemente de drogas recreativas ou opioides, seu uso acontece apenas em contextos médicos controlados, sob responsabilidade de profissionais capacitados.

Ainda assim, o propofol exige supervisão rigorosa. Profissionais ajustam as doses conforme o paciente e o procedimento, reduzindo riscos. No entanto, quando administrado de forma inadequada, pode causar efeitos graves, como depressão respiratória. Por esse motivo, sua aplicação deve ocorrer somente em ambientes monitorados e por equipes experientes.

CONCLUSÃO

Ao longo deste texto, vimos que o propofol é um anestésico potente e de ação rápida. Por isso, médicos o utilizam amplamente em ambientes hospitalares para anestesia e sedação, garantindo segurança e eficácia em procedimentos que exigem controle rigoroso.

Mas é importante informar que o medicamento possui efeitos colaterais, restrições que se faz estritamente preciso a presença de profissionais da saúde para sua manipulação.

Pois eles sabem com que tipo de medicamentos o propofol pode interagir, como reagir aos seus efeitos colaterais, amenizando os efeitos do anestésico no organismo do paciente. Além, de averiguar se o mesmo pode ou não usar esta substância.

Sendo o propofol uma substância que causa efeitos colaterais é sempre preciso esta ciente de que tipo de efeitos esse medicamento pode causar. Assim como, está sempre acompanhado por um profissional da saúde para o seu uso. 

NÓS LIGAMOS PARA VOCÊ

Fabrício Selbmann é psicanalista, palestrante sobre Dependência Química e diretor da Recanto Clínica Hospitalar – rede de três clínicas de tratamento para dependência química e saúde mental, referência no Norte e Nordeste nesse segmento.

Especialista em DependênciaQuímica pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia | Neurociências | Psicanalise pela PUC-RS, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (Minessota).

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