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Recaída na dependência química: o que fazer e como evitar?

A dependência química é uma doença complexa que exige um processo de tratamento e recuperação contínuo. Durante essa jornada, a recaída pode ser um desafio comum, mas não deve ser encarada como um fracasso, e sim como uma oportunidade de aprendizado e fortalecimento. 

Neste artigo, vamos abordar por que a recaída acontece, o que fazer ao enfrentá-la e como evitá-la. 

Por que a recaída acontece?

A recaída pode ocorrer por diversos motivos, e compreender suas causas é importante para preveni-la. Alguns dos principais fatores incluem: 

  • Fatores emocionais: estresse, ansiedade, depressão e outras questões emocionais podem levar o dependente a buscar alívio no uso da substância.
  • Gatilhos ambientais: Lugares, pessoas e situações associadas ao uso anterior podem despertar o desejo de consumir novamente.
  • Falta de suporte social: A ausência de uma rede de apoio sólida pode dificultar a manutenção da sobriedade.
  • Excesso de confiança: Alguns pacientes acreditam que estão completamente curados e acabam se expondo a riscos desnecessários.

O que fazer em caso de recaída?

Se uma recaída acontecer, é importante agir rapidamente para minimizar os impactos e retomar o caminho da recuperação. Algumas ações recomendadas incluem: 

  • Evitar a culpa excessiva: Sentimentos de vergonha e fracasso podem dificultar a retomada do tratamento. É fundamental entender que a recaída faz parte do processo.
  • Procurar ajuda imediatamente: Buscar apoio da família, terapeutas ou grupos de apoio como Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA).
  • Identificar os gatilhos: Analisar o que levou à recaída para desenvolver estratégias de prevenção.
  • Reajustar o tratamento: Em alguns casos, pode ser necessário intensificar a terapia ou considerar a reinternação em uma clínica especializada.

Como evitar recaídas?

Embora a recaída possa fazer parte do processo de recuperação, há diversas estratégias eficazes para preveni-la:

  • Manutenção da terapia: O acompanhamento psicológico e psiquiátrico é essencial para lidar com os desafios emocionais e comportamentais da sobriedade.
  • Mudança de ambiente e rotina: Evitar locais e companhias associadas ao uso de drogas pode reduzir significativamente os riscos.
  • Técnicas de gestão emocional: Práticas como meditação, exercícios físicos e hobbies ajudam a manter a mente ocupada e reduzir o estresse.
  • Rede de apoio: Contar com a família, amigos e grupos de apoio é fundamental para a recuperação.
  • Plano de prevenção: Ter estratégias definidas para lidar com situações de risco ajuda a evitar recaídas.
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CONCLUSÃO

A recaída na dependência química é um desafio real, mas pode ser superada com a abordagem correta. Buscar apoio e manter-se em tratamento são passos essenciais para a recuperação duradoura. 

Caso a recaída ocorra, é importante não desistir e retomar o caminho da sobriedade o mais rápido possível. Para casos mais graves ou de reincidência frequente, a internação em uma clínica especializada pode ser a melhor solução para garantir um tratamento mais estruturado e eficaz.

NÓS LIGAMOS PARA VOCÊ

Fabrício Selbmann é psicanalista, palestrante sobre Dependência Química e diretor da Recanto Clínica Hospitalar – rede de três clínicas de tratamento para dependência química e saúde mental, referência no Norte e Nordeste nesse segmento.

Especialista em DependênciaQuímica pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia | Neurociências | Psicanalise pela PUC-RS, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (Minessota).

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