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Saiba as diferenças entre depressão, ansiedade e estresse

Você já deve ter se perguntado a diferença entre depressão, ansiedade e estresse. Embora sejam três condições emocionais que afetam muitas pessoas, cada uma tem suas próprias características e é sobre isso que falaremos ao longo do texto.

A depressão se manifesta como uma tristeza presistente e desmedida. Quem sofre com ela geralmente perde o interesse por atividades que antes apreciava. É comum sentir falta de energia, ter problemas de sono e mudanças no apetite. Pensamentos negativos e ruins sobre si mesmo também são frequentes.

A ansiedade, por outro lado, envolve uma preocupação execessiva com situações futuras. Pessoas ansiosas constumam se sentir inquietas e têm dificuldade para se concentrar. Sintomas físicos como coração acelerado e mãos suadas são comuns.

Já o estresse é uma reação do corpo a situações custosas. Pode causar irritabilidade, cansaço constante e dores de cabeça. Quando dura muito tempo, o estresse pode afetar o sistema imunológico e levar a outros problemas de saúde.

Entender as diferenças entre essas três condições é importante para buscar a ajuda certa e melhorar o bem-estar. Se você se identifica com algum desses sintomas e/ou condições, buscar um profissional de saúde é necessário.

Quais são os sintomas distintivos de cada condição?

Identificar os sintomas que diferenciam as três condições pode, muitas vezes, ser difícil e confuso, abaixo apresentaremos as características – únicas – de cada condição.

Depressão: • Tristeza persistente e profunda • Perda de interesse em atividades antes prazerosas • Alterações significativas no sono (insônia ou sono excessivo) • Mudanças no apetite e peso • Fadiga e falta de energia • Sentimentos de culpa e baixa autoestima • Dificuldade de concentração • Pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio;

Ansiedade: • Preocupação excessiva e difícil de controlar • Inquietação e agitação • Dificuldade de concentração • Irritabilidade • Tensão muscular • Problemas de sono (dificuldade para adormecer ou manter o sono) • Sintomas físicos como taquicardia, sudorese, tremores • Sensação de perigo iminente ou pânico;

Estresse: • Irritabilidade e impaciência • Tensão muscular, especialmente no pescoço e ombros • Fadiga constante • Dores de cabeça frequentes • Dificuldade para relaxar • Alterações no apetite • Problemas digestivos • Dificuldade de concentração e memória.

É importante notar que esses sintomas podem se sobrepor e variar em intensidade e a presença deles não significa necessariamente um diagnóstico. É preciso buscar avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Como diferenciar depressão, ansiedade e estresse no dia a dia?

Diferenciar e distinguir entre depressão, ansiedade e estresse no cotidiano requer atenção aos padrões de comportamento e pensamento e a frequência deles.

A depressão frequentemente se manifesta como um estado de desânimo constante, onde a pessoa parece “desligada” do mundo ao seu redor. Há uma notável falta de energia e motivação, mesmo para atividades simples.

A ansiedade se revela através de uma agitação constante e preocupação excessiva com eventos futuros. Indivíduos ansiosos tendem a fazer muitas perguntas buscando reasseguramento e podem evitar situações que consideram arriscadas ou desconfortáveis.

O estresse, por sua vez, é mais visível na forma como a pessoa reage às demandas diárias. Há uma tendência a ficar facilmente irridado, ter dificuldades para dormir e demonstrar sinais físicos de tensão, como ranger os dentes ou cerrar os punhos.

Essas condições podem se sobrepor e variar em intensidade, observar mudanças consistentes no comportamento ao longo dos dias é fundamental para identificar possíveis problemas de saúde mental.

Quando é hora de buscar ajuda profissional para essas condições?

A decisão de buscar ajuda profissional para depressão, ansiedade ou estresse deve ser tomada quando os sintomas começam a interferir significativamente na vida diária. Sinais importantes incluem:

  • Dificuldade em manter rotinas básicas de autocuidado
  • Prejuízo no desempenho profissional ou acadêmico
  • Isolamento social prolongado
  • Alterações drásticas no sono ou apetite
  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio
  • Incapacidade de sentir prazer em atividades antes agradáveis
  • Preocupação excessiva que paralisa a tomada de decisões
  • Ataques de pânico frequentes
  • Uso de substâncias para lidar com emoções negativas

Não é necessário esperar que a situação se agrave para procurar um especialista. Uma avaliação precoce pode prevenir o agravamento dos sintomas e facilitar o tratamento. 

Opções de tratamento disponíveis para depressão e ansiedade

O tratamento para depressão e ansiedade geralmente envolve uma abordagem integrada, adaptada às necessidades individuais. As principais opções incluem:

  • Psicoterapia: Terapia cognitivo-comportamental, psicanálise ou outras abordagens;
  • Medicação: Antidepressivos, ansiolíticos e/ou estabilizadores de humor;
  • Terapias alternativas: Acupuntura, meditação ou yoga;
  • Mudanças no estilo de vida: Exercícios regulares, alimentação balanceada e sono adequado;
  • Terapia de grupo: Compartilhamento de experiências e apoio mútuo;
  • Terapia online: Sessões virtuais com profissionais;
  • Programas de autoajuda: Livros, aplicativos ou cursos estruturados;
  • Estimulação magnética transcraniana: Para casos resistentes a outros tratamentos;
  • Internação: Em situações graves ou de risco.

A eficácia do tratamento varia de pessoa para pessoa. É essencial trabalhar em conjunto com profissionais de saúde para encontrar a combinação ideal de abordagens terapêuticas.

Medicamentos

Antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), ajudam a equilibrar os neurotransmissores cerebrais, melhorando o humor e reduzindo sintomas depressivos. 

Ansiolíticos, como benzodiazepínicos, oferecem alívio rápido para sintomas agudos de ansiedade. Estabilizadores de humor podem ser úteis em casos de transtorno bipolar. Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central, aliviando sintomas e promovendo bem-estar emocional. 

É importante ressaltar que a prescrição deve ser feita por um médico especializado, que avaliará o quadro clínico individual e ajustará o tratamento conforme necessário. 

Os efeitos positivos geralmente são percebidos após algumas semanas de uso contínuo, e o acompanhamento médico regular é essencial para garantir a eficácia e segurança do tratamento.

Por que depressão e ansiedade são consideradas doenças e não apenas “fases”?

A depressão e a ansiedade são reconhecidas como doenças devido à sua natureza persistente e impacto significativo na vida diária. 

Diferentemente de “fases” passageiras, essas condições envolvem alterações bioquímicas no cérebro e padrões de pensamento disfuncionais que se prolongam no tempo. Elas afetam o funcionamento social, profissional e pessoal do indivíduo, causando sofrimento intenso. 

Estudos científicos demonstram bases neurológicas e genéticas para essas condições, reforçando seu status como doenças legítimas. Além disso, a eficácia de tratamentos médicos e psicológicos específicos comprova sua natureza patológica.

Situações em que a internação pode ser necessária para tratar depressão ou ansiedade

A internação para tratar depressão e ansiedade normalmente é necessária em situações graves ou de risco. Casos que demandam atenção hospitalar incluem pensamentos suicidas persistentes ou tentativas de suicídio, comportamento autodestrutivo intenso, ou quando o indivíduo representa perigo para si ou para outros.

A internação também é considerada quando há sintomas psicóticos, como alucinações ou delírios, ou quando o indivíduo está severamente incapacitado, incapaz de realizar atividades básicas do dia a dia.

Quadros de depressão ou ansiedade que não respondem ao tratamento ambulatorial, ou quando há complicações médicas associadas, podem existir cuidados intensivos e integrais.

Quais os sinais de alerta que indicam a necessidade de internação para depressão ou ansiedade e como isso pode acelerar o processo de recuperação?

Os sinais de alerta que podem indicar a necessidade de internação para depressão ou ansiedade incluem:

  • Ideação suicida frequente
  • Automutilação grave
  • Negligência extrema do autocuidado
  • Isolamento social prolongado
  • Sintomas psicóticos
  • Incapacidade de realizar tarefas diárias básicas
  • Deterioração rápida do estado mental

A internação pode acelerar a recuperação ao proporcionar:

  • Ambiente seguro e estruturado
  • Monitoramento constante
  • Ajuste medicamentoso intensivo
  • Terapia diária especializada
  • Suporte emocional contínuo
  • Afastamento de estressores externos
  • Abordagem multidisciplinar integrada

A Clínica Recanto possui intervenções voltadas para a dependência química e saúde mental, contendo todas as ferramentas necessárias para ajudar na recuperação e tratamento do rebite, com uma equipe multidisciplinar especializada e com uma estrutura adequada para atender pacientes com diferentes quadros psiquiátricos. 

Nós desenvolvemos uma abordagem humanizada e individualizada, que busca compreender cada paciente em suas especificidades, sem julgamentos ou preconceitos.

Conclusão

Perceber os sinais de depressão, ansiedade e estresse cedo e saber diferenciá-los é muito importante para o cuidado da saúde mental. É essencial ficar atento a mudanças que duram muito tempo no jeito de sentir e agir.

Quando notar que algo não está bem, procurar ajuda de um profissional deve ser uma das primeiras coisas a se fazer. Lembrando que pedir ajuda não é fraqueza, é cuidar de si mesmo.

A Clínica Recanto tem uma equipe preparada para ajudar, dispondo de recursos e profissionais capacitados para oferecer suporte adequado, com abordagens individualizadas.. Dar o primeiro passo pode parecer difícil, mas é muito importante.

Dar o primeiro passo pode ser desafiador, mas é essencial para sua saúde mental. Não espere que os sintomas se agravem. Agir agora pode fazer toda a diferença em seu percurso para o bem-estar emocional e uma vida mais equilibrada.

NÓS LIGAMOS PARA VOCÊ

Fabrício Selbmann é psicanalista, palestrante sobre Dependência Química e diretor da Recanto Clínica Hospitalar – rede de três clínicas de tratamento para dependência química e saúde mental, referência no Norte e Nordeste nesse segmento.

Especialista em DependênciaQuímica pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia | Neurociências | Psicanalise pela PUC-RS, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (Minessota).

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