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Ansiedade e depressão: entenda os sintomas e as diferenças
Publicado em: 11 de março de 2022

Atualizado em: 11 de março de 2024

Ansiedade e depressão: entenda os sintomas e as diferenças

Ansiedade e depressão são transtornos que possuem relação entre si. Mas que possuem causas, sintomas e tratamentos diferentes. 

Cada transtorno tem seus próprios aspectos, e que geralmente são opostos. Porém, uma única pessoa pode vir a ter os dois problemas.

Ambas fazem com que o indivíduo tenha comportamentos que atrapalhem a sua rotina, acarretando diversos prejuízos, no âmbito social, profissional e em relacionamentos de forma geral. 

jovem com sintomas de depressão

O que é a depressão

A depressão é um transtorno mental crônico grave, que se caracteriza por tristeza profunda, angústia, apatia, perda de interesse por atividades antes prazerosas, baixa autoestima, sentimento de culpa e em casos mais graves pensamentos de morte ou ideação suicida entre outros sintomas. Os seus sintomas podem ser de intensidade leve, moderada ou grave. 

É uma doença multifatorial, ou seja, que possui diversas causas, podendo ser causada por aspectos biológicos, genéticos ou psicológicos. Ela afeta as emoções do indivíduo, altera o humor e o comportamento da pessoa, gerando diversos prejuízos na vida cotidiana do indivíduo.

Ela também pode ser desencadeada por alterações químicas no cérebro da pessoa, onde os neurotransmissores, noradrenalina, serotonina e dopamina, que são substâncias que fazem a transmissão de impulsos nervosos entre as células, não são produzidas de forma suficiente.

Além disso, ela pode ser crônica ou aparecer logo após circunstâncias externas, ou seja, situações consideradas traumáticas para o indivíduo como a morte de um familiar ou desemprego, podem dar início a sintomas de depressão em uma pessoa que apresenta predisposição.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) um pouco mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. No Brasil já são mais 11,5 milhões de pessoas afetadas pela doença. 

É importante também que não se confunda a depressão com a tristeza, que é uma emoção passageira. Enquanto a depressão é um fenômeno constante.

O que é a ansiedade

Ansiedade é um estado emocional, que se caracteriza por sentimentos de tensão, preocupações e pensamentos ruins. 

A ansiedade é uma reação normal e natural que qualquer pessoa pode ter ao longo de seu dia, que podem estar relacionadas a falar em público, véspera de prova ou entrevista de emprego.

A ansiedade natural é benéfica, pois faz com que as pessoas realizem projetos e estabeleçam planos para o futuro. O que se torna preocupante é o seu excesso. 

Ela somente pode ser considerada uma doença quando ocorre de forma frequente e intensa, comprometendo a saúde emocional da pessoa e interferindo em sua vida cotidiana. 

A ansiedade pode se transformar em um transtorno, dependendo da frequência e intensidade de seus sintomas. Sendo assim, o transtorno de ansiedade é considerado uma doença, onde os indivíduos apresentam preocupação excessiva e medo intenso que acabam por interferir em sua vida cotidiana. Pessoas com esse tipo de transtorno podem apresentar sintomas de ordem física e psicológica.

Dentre os transtornos de ansiedades mais comuns temos: as fobias, que é o medo irracional de objetos, situações e seres mesmo que o perigo não seja real; o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e o transtorno de pânico.

No Brasil aproximadamente 19 milhões de pessoas possuem algum tipo de transtorno de ansiedade, segundo as pesquisas da OMS. E com os recentes acontecimentos da pandemia esse número só tem aumentado.

Se não forem tomadas atitudes que possam atuar na prevenção e no tratamento dessas doenças continuarão aumentando.

Como saber se a pessoa está sofrendo de ansiedade?

Segundo uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil é o país com os maiores índices de depressão e ansiedade durante o período de quarentena e isolamento social por conta da pandemia de Covid-19. A pesquisa levou em conta 11 países e o aumento foi de 63% para ansiedade e 59% para depressão.

Por isso se faz importante compreender as diferenças e semelhanças, entre as duas, e desta forma caso necessário procurar ajuda de profissionais especializados para um bom diagnóstico e tratamento. 

A ansiedade é um fenômeno normal que nos acontece e em algumas situações até age de forma benéfica, como vimos no tópico anterior. 

Mas quando se exacerba, isto é, aumenta e passa a ser um fenômeno constante se torna um problema, dessa forma a pessoa passa a manifestar novos sinais e sintomas que podem ser identificados.

Os sinais mais visíveis é o medo constante ou em situações de estresse ou extrema importância. Os sintomas podem variar de acordo com o transtorno e com a vivência da pessoa com a doença.

Porém, é possível reunir alguns sintomas mais característicos e comuns, como: medos sem aparente explicação ou emergência real, alterações do ciclo de sono e do apetite, inquietação, a ansiedade também se manifesta em sintomas físicos como sudorese em excesso, tremores pelo corpo, cansaço frequente, náuseas, calafrios e problemas no sistema gastrointestinal.

É comum também o desenvolvimentos de outros transtornos como o transtorno bipolar e transtornos depressivos, então fique atento a alterações súbitas de humor que podem ser características de diversos desses transtornos.

É muito comum nos casos de pessoas ansiosas o comportamento de auto sabotagem, como não realizar suas atividades e tarefas pelo medo do erro ou adiá-las, olhar o lado ruim das coisas de modo frequente, procurar ser perfeccionista em tudo o que faz. 

O perfeccionismo aqui pode tanto ser amplificado pelo transtorno e já ser existente anteriormente ou ser um nova característica da pessoa.

O que o transtorno de ansiedade pode causar?

o que o transtorno de ansiedade pode causar

Primeiramente é preciso esclarecer que quando falamos de transtorno de ansiedade, existe uma gama de outros transtornos que são considerados como aspectos ansiosos, como:

  • Fobia específica;
  • Outras fobias;
  • Transtorno de ansiedade generalizada;
  • Transtorno de pânico;
  • Transtorno de estresse pós-traumático;

Essa classificação é definida de acordo com a visão do CID-10 e DSM-V, código internacional de doenças 10° edição e manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 5° edição respectivamente.

Como mostrado anteriormente, o transtorno de ansiedade causa sintomas físicos e emocionais, dentre os quais podemos destacar: Alteração do ritmo cardíaco, falta de ar, vertigens, náuseas, suor, tremores e outros sintomas físicos.

Entre sintomas emocionais e psicológicos também pode ocasionar alterações do ciclo de sono (insônia e hipersonia), dificuldades de concentração, evitamento de eventos sociais, medo irracional, agitação, irritabilidade, confusão mental.

Além disso, o transtorno de ansiedade, seja ele qual for, pode ocasionar comorbidades, principalmente de outros transtornos ansiosos ou de transtornos de humor.

Pegando o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) como exemplo por ser um dos transtornos de ansiedade mais comuns, segundo a pesquisa do jornal Brasileiro de psiquiatria em 2019, 14,3% da amostra de população em questão possuía esse transtorno.

Tomando o TAG como base, esse transtorno pode acarretar comorbidades como risco do suicídio, distimia, transtorno depressivo maior e depressão recorrente.

Quais são os três tipos de ansiedade?

A ansiedade pode ser classificada de acordo com vários sistemas e organizações, com a psicanálise também não é diferente, assim como a psicanálise tem uma visão única sobre esse transtorno.

Para a psicanálise o transtorno de ansiedade e a relação que se tem com a ansiedade está atrelada diretamente a ideia de expectativa e a sensação de pertencimento, sendo o resultado do esforço da pessoa para evitar situações problemáticas.

Na medida que a pessoa tenta se antecipar de forma ao futuro ou uma ação futura de maneira a manifestar o medo, provoca uma instabilidade psíquica, sendo normal até que ocasione um sofrimento psíquico, configurando um transtorno.

  Para Freud existem três tipos de ansiedade: a moralista, a real e a neurótica, veja abaixo a diferença entre elas.

Ansiedade moralista

A ansiedade moralista se relaciona ao medo de ser punido ou penitenciado pela sua culpa em infringir seu próprio código moral, sendo a instância do superego a responsável por essa regulação.

Ansiedade real

Para a psicanálise a ansiedade real, se baseia nos medos do ambiente externo a si, de forma que venha de maneira não específica, mas justificável, como por exemplo andar por um ambiente desconhecido e escuro.

Ansiedade neurótica

Por último, a ansiedade neurótica é definida como um medo não especificado de algo que pode ou não ser real e justificável, está normalmente relacionada à apreensão de um perigo desconhecido.

Essa ansiedade geralmente resulta do instinto de auto destrutiva e como uma resposta generalista a algum trauma inconsciente.

Veja também: Ideação suicida: O que é, como reconhecer e quais os tratamentos?

Qual a diferença de ansiedade para transtorno de ansiedade?

diferença de ansiedade para transtorno de ansiedade

A ansiedade é um estado emocional natural e que nos ajuda contra estado de possível perigo e apreensão, apesar de ser associada a coisas ruins como tensão e preocupações, são justamente esses sentimentos que fazem com que cada um seja capaz de executar as tarefas.

A diferença acontece quando esses sentimentos se tornam recorrentes e passam a atrapalhar a vida da pessoa, se configurando como transtorno de ansiedade, apresentando os sintomas já mencionados anteriormente.

Assim a ansiedade é o sentimento natural que cada ser humano carrega e que apesar de parecer ruim inicialmente é essencial para nossa sobrevivência no meio social.

Já o transtorno é quando a ansiedade está operando de maneira disfuncional e trazendo malefícios a vida da pessoa, de maneira a comprometer o modelo de vida biopsicossocial.

Qual a diferença entre ansiedade e depressão?

A ansiedade e a depressão são ambos transtornos mentais que frequentemente andam juntos, pois pessoas que têm depressão acabam por desenvolver ansiedade e o contrário também é verdadeiro. É comum que essas doenças sejam comorbidades uma da outra.

Diferenciá-las pode ser uma tarefa mais difícil. Algumas informações como o histórico familiar, seu histórico médico e uma observação detalhada podem auxiliar na tarefa do médico que realiza o diagnóstico; além disso elas possuem sutis diferenças entre si que para quem sabe torna mais fácil a percepção.

A depressão é um transtorno psiquiátrico crônico grave, que está relacionada a sentimentos de caráter emocional, onde o indivíduo apresenta alterações de humor. 

Ela também envolve alterações de pensamentos e baixa energia, e deste modo o indivíduo apresenta ideias ligadas a questões do passado. 

Por outro lado, a ansiedade é algo natural do ser humano, que pode surgir ao enfrentarmos acontecimentos estressantes. Entretanto, a ansiedade de modo excessivo pode acabar se tornando uma doença, sendo assim o indivíduo apresenta grande preocupação com o futuro, ou seja, com aquilo que irá acontecer. 

Os transtornos de ansiedade possuem aspectos como o medo e ansiedade excessiva, assim como também perturbações de ordem comportamental.

pessoa tendo crise de ansiedade

Quando a ansiedade vira depressão?

O estresse em alguns casos pode ser o princípio do problema. O indivíduo que está constantemente estressado e que não se cuida, pode vir a desenvolver uma ansiedade patológica, que pode progredir para uma depressão ou vice-versa. 

Nos quadros de ansiedade associadas à depressão a condição se torna mais grave. Pois quando a pessoa apresenta as duas doenças, os sintomas podem ser mais severos. 

É bastante comum as pessoas que sofrem de ansiedade, também terem depressão e vice-versa, por serem sentimentos opostos, o indivíduo na tentativa de se manter em equilíbrio acaba variando entre os sintomas de um e outro. 

Os transtornos de ansiedade podem causar depressão, conforme os sintomas limitem o indivíduo a ter e manter sua rotina normal. Da mesma forma, os sintomas depressivos, quando não tratados, podem fazer com que a ansiedade se manifeste.

Quem tem depressão é ansioso também?

Não necessariamente! 

O que acontece é que a depressão e a ansiedade são doenças comórbidas uma da outra, isto é, podem acontecer ao mesmo tempo e uma vez que uma esteja presente aumenta o risco de desenvolvimento da outra.

Assim nem toda a pessoa que tem depressão se tornará ansiosa, porém possui uma chance maior de desenvolver esse transtorno, e para lhe dizer a verdade é difícil saber as vezes quem começou antes e quem começou depois, isso acontece, pois, alguns sintomas de cada transtorno podem facilitar com que outros surjam.

Como a angústia gerada pela depressão pode trazer a ansiedade, de forma semelhante ocorre com as preocupações geradas pela ansiedade, que podem gerar angústia e pensamentos obsessivos, o que pode gerar sofrimento psíquico e debilitar a pessoa e facilitando o aparecimento da depressão.

Sintomas físicos

A ansiedade e depressão são transtornos que além de problemas psicológicos manifestam sintomas físicos, que podem variar de acordo com o grau da doença, o fator biológico da pessoa afetada, contudo existem sintomas mais comuns.

Na ansiedade os sintomas físicos mais frequentes são: suor, muitas vezes de forma excessiva; falta de ar causada por de respirações rápidas de nervosismo ou crises de pânico; taquicardia que é o aumento da frequência cardíaca que pode gerar dor no peito pela alta frequência; tremores pelo corpo em decorrência do sofrimento psíquico; náuseas; cansaço muscular e até mesmo cores musculares pelo corpo; queda de cabelo pelo estresse; problemas digestivos podendo estar associado a ganho ou perda de peso e tonturas.

No caso da depressão os sintomas são outros. São eles: dores espalhadas pelo corpo; lágrimas e choro frequente pelas mudanças repentinas de humor; dor de cabeça, que assim como as dores pelo corpo em geral são somatizações, descargas de problemas emocionais e psicológicos no corpo; aperto e dores no peito, possivelmente geradas pela tristeza e angústia; problemas gastrointestinais;  fraqueza no corpo, em especial nas pernas; alterações no ciclo de sono e do apetite, podendo causar ganho ou perda de peso; diminuição do desejo sexual em especial pela sensação de angústia e desmotivação.

psiquiatra atendendo pessoa

Como lidar com o problema

Além dos medicamentos ou psicoterapias como formas de tratamento contra a ansiedade, existem também as formas naturais, que podem ser indicadas por profissionais especializados em saúde mental.

Algumas delas são: atividades físicas, controlar a respiração, reduzir o estresse, evitar pensamentos negativos, frases de amor, além de muitos outros. 

Contudo é sempre indicado que nos casos de suspeita de ansiedade consultar um médico e um psicólogo para que os profissionais possam guiar o processo.

Para lidar com a depressão é necessário que o indivíduo procure ajuda profissional para que este o ajude a lidar com ela, e lhe indique a melhor forma de tratamento, assim como atividades que melhorem e ajudem o indivíduo a ter uma boa qualidade de vida. 

As atividades indicadas podem ser atividades físicas, alimentação saudável, sair com amigos e organizar os ambientes da casa, além de muitos outros.

Ambos os transtornos são problemas que o quanto antes forem tratados melhor, de modo que a doença não se desenvolva tanto, pois quanto mais agudo o estágio da doença mais difícil será o tratamento, procure apoio especializado assim que desconfiar e fique alerta aos sinais físicos e psicológicos de cada uma.

procurando psiquiatra

Tratamentos

Existem um série de opções possíveis para o tratamento de ansiedade e depressão; as opções mais confiáveis são as psicoterapias e os medicamentos prescritos por médicos psiquiatras, assim como atividades naturais que tornam a vida mais saudável e facilitam o tratamento, a composição dos tratamentos para ambas as situações depende do grau da doença.

As psicoterapias são importantes em todos os níveis das doenças, porém em casos iniciais somente elas podem se suficiente para a situação, a psicoterapia vai intervir na raiz do problema, buscando encontrá-lo e resolvê-lo.

Os medicamentos ou remédios são indicados para casos com uma complexidade maior ou em casos graves. Quem faz a distinção e observação dessa necessidade é o médico encarregado, os ansiolíticos e antidepressivos têm papéis específicos e há uma série de efeitos diferentes, mas a aplicação mais comum é o controle das taxas de neurotransmissores em nosso sistema nervoso central.

No caso dos ansiolíticos eles vão agir nos neurotransmissores ligados aos estados de ansiedade, agressividade, impulsividade, possuem certo efeito calmante.

Os antidepressivos podem agir de forma a regular os níveis de hormônios de prazer e bem-estar em nosso corpo, que neste momento estão baixos e aumentar sua quantidade, assim como regular as alternâncias de humor típicas da depressão.

Aliado a isso é importante que se tenha um rotina que favoreça a recuperação, por isso muitos médicos indicam que uma alimentação balanceada, uma rotina de exercícios, mensagens de bom dia e atividades de lazer ajudam, pois estimulam a produção e regulação desses neurotransmissores de maneira natural.

Ainda temos a internação psiquiátrica, que é sugerida em casos de crises em que a pessoa coloca em risco a sua vida e/ou dos demais a sua volta, de modo que por um tempo a pessoa precisa ficar em uma instituição que comporte e possa dar o suporte de saúde mental que essa pessoa está precisando, até que ela se estabilize novamente e possa voltar ao convívio social.

Internação psiquiátrica contra depressão

A internação psiquiátrica contra depressão é uma forma de tratamento diferenciada e deve precisa ser feita em um local que possibilite as melhores condições para que o paciente possa lidar com sua doença. Este local deve facilitar os cuidados, e dispor de tratamentos, métodos e profissionais especializados em saúde mental.

Este tipo de tratamento tem como objetivo proteger e auxiliar o indivíduo, até que ele melhore de forma significativa. Nas internações psiquiátricas o paciente tem uma maior possibilidade de se recuperar e voltar ao seu equilíbrio.

Não existe um tempo determinado para a internação da depressão, pois depende de suas causas, gravidade e intensidade dos sintomas, como também da própria vontade do paciente de continuar com o tratamento. 

Esse tempo é definido pelo médico psiquiatra, que analisa o caso e faz a elaboração do projeto terapêutico, ou seja, os tipos de tratamento que o paciente precisará durante a internação, além do acompanhamento de outros profissionais.

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Em que casos é recomendada a internação psiquiátrica para depressão?

Este tipo de tratamento é indicado em casos em que o paciente não possui mais autonomia sobre si, e quando este se encontra em desequilíbrio mental, representando desta forma, uma ameaça tanto para si mesmo, quanto para seus familiares e amigos. Além disso, nos casos mais graves onde ocorre o risco de suicídio também são recomendadas.

Outras situações em que se faz necessário a internação, acontece quando o indivíduo não aceita ou não reconhece que precisa de ajuda e assim, não aceita formas de tratamento como por exemplo, o uso de medicações.

Dessa forma sendo necessária uma intervenção contra a vontade do paciente, ato esse que é permitido por lei para que ele possa retornar a sua estabilidade mental.

A depressão tem cura?

Levando-se em conta que a depressão é uma doença crônica que possui diversas causas envolvendo assim aspectos genéticos, biológicos e psicossociais, ela não possui cura. 

Porém, com os tratamentos adequados é possível controlar os seus sintomas e episódios. Nenhum tipo de tratamento ou medicação é capaz de eliminar completamente todas as suas causas, por toda a vida do indivíduo.

A depressão não tem cura, mas possui tratamento, podendo-se assim minimizar ou até mesmo eliminar o aparecimento de seus sintomas. 

Portanto, o paciente sempre deve procurar se manter em equilíbrio biopsicossocial para que desse modo não venha a apresentar recaídas ao longo da vida, cumprindo assim os tratamentos indicados.

Como controlar a depressão após uma internação psiquiátrica?

Após uma internação psiquiátrica é preciso seguir as recomendações médicas específicas para o seus casos, mas cuidados comuns nesses casos é iniciar uma terapia ou continuar se já estivesse em uma terapia decorrente antes da internação.

Muitas clínicas de internação possuem propostas de assistência de tratamento mesmo após a internação, para monitorar a pessoa e ajudar para que tal episódio não aconteça novamente.

Estruturar e manter um novo estilo de vida mais saudável é uma boa maneira de controlar as taxas dos neurotransmissores e de se focar em outras tarefas e estimular o convívio social, é claro que se necessário os medicamentos devem se usados e vão auxiliar a amenizar os sintomas e sinais da depressão e lhe auxiliar a manter sua vida numa normalidade.

Conclusão

Ansiedade e depressão são doenças que têm muito em comum e que por muitas vezes podem andar juntas, mas como mostrado durante o texto possuem diferenças notáveis e circunstâncias diferentes na vida da pessoa.

Assim, esses transtornos não só são um problema presente que se acentuou devido ao problema da pandemia, como também um problema futuro, pois continua em crescimento, se não houver uma conscientização e um opções efetivas para o tratamento desses transtornos, a vida cotidiana poderá ser prejudicada.

Por isso que nosso trabalho aqui é importante, munindo o leitor com as informações necessárias, bem como mostrando como diferenciar cada transtorno e suas formas de tratamento e que é possível sim continuar vivendo e trabalhando mesmo após desenvolvê-los.

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