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Clínica de recuperação involuntária: entenda como funciona
Publicado em: 01 de setembro de 2020

Atualizado em: 01 de setembro de 2020
  • Alcoolismo
  • Dependência Química
  • Tratamento

Clínica de recuperação involuntária: entenda como funciona

Recorrer à internação clínica involuntária de alguém que você ama pode parecer uma medida drástica, mas representa a oferta de uma oportunidade de recomeço.

Como ela acontece com a falta de consentimento, é comum que os familiares se sintam inseguros ao tomar essa decisão e até a evitem, como se estivessem traindo a confiança do adicto.

Se você tem esse receio, ele é compreensível, mas não permita que isso prejudique a verdadeira ajuda que pode oferecer ao dependente químico.

É importante entender o que diz a lei acerca do assunto e, mais do que isso, que tipo de benefícios a internação involuntária pode trazer, para além dos preconceitos que ainda rondam o tema.

Com base na minha experiência como diretor do Grupo Recanto, trago informações sobre o assunto ao longo deste artigo. Acompanhe!

O que é internação involuntária?

A internação involuntária é aquela em que a decisão de levar o dependente químico até uma clínica de reabilitação ocorre sem o seu consentimento.

A ação pode ser tomada quando os familiares percebem que o adicto perdeu a capacidade de discernimento e vê a própria autonomia prejudicada.

Ou seja, não é capaz de perceber a gravidade do quadro em que se encontra e que pode representar um perigo para ele próprio e para aqueles que estão ao seu redor.

Qual é a diferença entre internação involuntária e internação compulsória?

Ao pesquisar por possibilidades de recuperação do dependente químico, você pode ler ou ouvir falar a respeito da internação compulsória.

Por isso, é importante esclarecer que são formatos diferentes.

Enquanto a internação involuntária costuma ocorrer a pedido de familiares, a compulsória só pode ser determinada por ordem de um juiz.

O magistrado toma a decisão com base na análise de um laudo médico, que oferece informações sobre o quadro do paciente. 

Ou seja, o tipo de autorização utilizada não é o mesmo.

O que a lei diz sobre internação involuntária?

O tema é hoje regulamentado pela Lei Nº 13.840, de 5 de junho de 2019. 

Entre as principais disposições a respeito da internação involuntária, estão os itens a seguir:

  • É realizada após a formalização da decisão por parte do médico responsável
  • É indicada depois de avaliação sobre a droga utilizada, o padrão de uso e quando fica clara a impossibilidade de recorrer a outras alternativas terapêuticas
  • Pode ser interrompida a qualquer momento pelo familiar responsável pelo pedido de internação ou representante legal
  • Devem ser informadas ao Ministério Público ou à Defensoria Pública todas as internações e altas.

Como funciona uma clínica de internação involuntária?

Aqui no Grupo Recanto, as internações são sempre conduzidas em um tripé de tratamento, que prevê uma abordagem individualizada e humanizada de cada paciente e da sua família.

Ele é composto pelo aconselhamento, pela Terapia Racional Emotiva (TRE) e pelo Programa de 12 Passos. 

Cada um dos métodos traz contribuições únicas para o resultado final pretendido.

O aconselhamento, por exemplo, é um conceito que trata a dependência de álcool e drogas como uma doença biopsicossocial, na qual cada indivíduo é compreendido em seu contexto biológico, psicológico e social.

O objetivo é permitir que ele assuma um estado de consciência que permita entender o seu problema e quais são as limitações que tem diante do vício. 

Sentimentos como autopreservação e responsabilidade são trabalhados ao máximo, de modo a facilitar a reinserção social após o tratamento e evitar recaídas.

Já a TRE é uma abordagem terapêutica, na qual o interno aprende a lidar com as suas expectativas, normalmente oriundas de crenças irracionais acerca de si e da realidade em que vive.

Esse trabalho permite que ele desenvolva uma consciência mais realista em relação à maneira como se comporta e os seus sentimentos. 

É sobre identificar condutas que precisam ser alteradas pelo potencial nocivo que têm.

Por fim, aplicamos ainda o Programa de 12 Passos, mundialmente disseminado entre as irmandades de mútua ajuda e grupos de apoio, a exemplo do Alcoólicos Anônimos (AA). 

Mais do que um modelo de tratamento, ele funciona como uma filosofia de vida.

Os encontros representam um espaço seguro, onde é possível compartilhar experiências e ouvir os relatos de pessoas que já passaram ou ainda passam pelo mesmo problema. 

Tudo isso sem julgamentos.

O foco está em, passo após passo, reprogramar valores e crenças, assumindo a responsabilidade por seus atos. 

O andamento acontece no ritmo do próprio indivíduo, o que permite que ele se sinta verdadeiramente responsável por reconduzir a sua vida.

É importante lembrar ainda que todo o processo é mediado por profissionais especializados. 

Isto é, que entendem a realidade vivida pelos internos e que sabem realizar o manejo adequado, seja a eventual administração medicamentosa, a definição de um cardápio nutricional específico ou qualquer outro complemento ao tripé terapêutico.

Quando chega a hora de internar um dependente químico?

Não é fácil tomar a decisão de internar em uma clínica de reabilitação alguém que você ama, ainda mais contra a própria vontade. 

Mas entender o momento certo para agir é a melhor forma de evitar um agravamento do quadro.

Na maioria das vezes, embora essa não seja uma regra, o adicto já passou por tentativas ambulatoriais de tratamento, sem sucesso.

Além disso, é importante ficar de olho em hábitos e comportamentos que possam indicar a perda de autonomia por parte do dependente.

Abandono dos cuidados pessoais, oscilações intensas de peso, agressividade e uso contínuo de mentiras são alguns dos traços que devem acender a luz de alerta.

Contar com orientação médica para entender se a internação clínica involuntária é a melhor solução para o momento também é um aspecto fundamental.

Muitas vezes, a abordagem correta pode se transformar em um fator determinante para que o paciente decida até mesmo concordar com o início do tratamento.

Quais são os benefícios da internação involuntária para o dependente químico?

Quando o termo “internação involuntária” é utilizado, o mais comum é que se olhe, em um primeiro momento, para o fato de a decisão ser tomada de forma unilateral.

No entanto, é preciso aprender a enxergar o assunto a partir de outra perspectiva, com a qual são percebidos os benefícios oferecidos ao adicto.

É sobre eles que falo agora.

Quebra no ciclo de consumo

A internação involuntária costuma acontecer em um momento de crise, quando o uso da substância psicoativa ocorre de maneira intensa, com reflexos importantes na rotina.

O primeiro benefício trazido, portanto, é a quebra no ciclo de consumo, que não ocorreria naturalmente, sem um auxílio terapêutico específico.

A partir de então, passando pelo período de desintoxicação, fica muito mais fácil levar o interno a perceber o quão prejudicial o uso de álcool e drogas é para si e para aqueles que ama.

Melhora da saúde

É comum que o uso contínuo e exacerbado de drogas gere comorbidades, que podem variar de acordo com a substância.

No momento em que o consumo é interrompido, é possível também realizar um tratamento com foco específico em outros problemas de saúde que tiveram como origem a dependência.

Ao mesmo tempo, a tendência é que o interno passe a se preocupar mais com a própria saúde, o que pode ser um incentivo para a prática de esportes e o autocuidado.

Aceitação das próprias limitações

Sim, a internação involuntária ocorre justamente quando o adicto é incapaz de reconhecer a necessidade de tratamento e as suas limitações diante da doença.

Mas isso não significa que se trate de um quadro irreversível. 

Pelo contrário, todo o trabalho realizado tem como foco, fase após fase, mostrar ao paciente que ele pode ter uma vida melhor e com muito mais autocontrole longe do álcool e das drogas.

Pode ser um processo longo, mas também é efetivo.

Oportunidade de recomeço

Ao fim do tratamento, mesmo que o paciente tenha ingressado na clínica de maneira involuntária, ele vai ter recebido todo o suporte necessário para que tenha condições de retomar a sua rotina e recomeçar a vida.

A chance de uma recaída até pode estar sempre presente, mas o indivíduo já vai ter trilhado um longo caminho, conseguindo definir prioridades e construir estratégias para fugir de situações que o coloquem diante da possibilidade de consumo.

Como fazer a internação involuntária: entenda todo o procedimento

O processo de solicitação da internação involuntária tem início pelo contato com o médico. 

Por meio de uma consulta, os familiares podem narrar o caso e informar todos os detalhes envolvidos.

Cabe ao profissional, então, emitir um laudo técnico que ateste a necessidade de adotar a medida.

Já a unidade de saúde precisa, por meio do seu responsável técnico, comunicar o Ministério Público Estadual ou a Defensoria Pública, em um prazo de até 72 horas, sobre a internação involuntária. 

Como já comentei, o mesmo processo deve ser realizado quando ocorrer a alta do paciente.

Vale ressaltar que o pedido inicial pode ser feito tanto por familiares quanto pelo responsável legal.

Além disso, a Lei Nº 13.840/19 também prevê a solicitação por parte de um servidor público, desde que ele seja das áreas da saúde, da assistência social ou de órgãos públicos que integrem o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad).

Afinal, a internação involuntária é eficaz?

“Se o paciente é internado contra a sua vontade, como o tratamento pode ser eficaz?”

Essa é uma pergunta que já ouvi repetidas vezes ao longo da minha trajetória profissional como diretor do Grupo Recanto.

O que ela ignora é que a posição inicial do paciente pode, sim, ser mudada por meio de uma abordagem atenta e humanizada, na qual ele é compreendido e auxiliado.

Claro, o início tende a ser muito mais difícil quando o interno não quer se envolver e sequer aceita que tem uma doença que precisa ser tratada. 

Mas difícil não é o mesmo que impossível – e desistir antes de começar é atestar que o insucesso é o único caminho.

Para entender por que o método pode ser eficiente, é preciso compreender como o processo de recuperação funciona.

A negação é apenas o primeiro estágio, também chamado de pré-contemplação. 

Aos poucos, porém, o paciente consegue aceitar que tem um problema (contemplação) e percebe que uma mudança de comportamento é necessária (preparação).

É quando, enfim, ele está preparado para agir (ação) e começar a ver os primeiros resultados da sua mudança. 

É uma etapa bastante trabalhosa, que exige perseverança, mas também das mais importantes, pois ensina a evitar os comportamentos de risco.

Por fim, temos o passo permanente de manutenção, um desafio comum a todos que chegam ao fim do tratamento, independentemente se a admissão foi voluntária ou involuntária. 

Considerando tudo isso, trago uma resposta direta: sim, a internação involuntária pode ser eficaz.

Como escolher a melhor clínica para internação involuntária?

A melhor clínica para uma internação é aquela que combina estrutura física, suporte profissional qualificado e abordagem sensível ao momento vivido pelo paciente e por sua família, assim como a realidade em que estão inseridos.

Para que o processo funcione, é fundamental desenvolver uma relação baseada na confiança. 

Por isso, sempre indico que os familiares façam uma pesquisa prévia e entendam as características das clínicas disponíveis.

Depois do filtro inicial, no entanto, é indispensável ir até o local e entender como os conceitos se aplicam na prática.

Compreender e confiar no método adotado, por exemplo, é um aspecto que faz toda a diferença.

Aqui, no Grupo Recanto, entendemos o interno e a sua família como uma só unidade de cuidado, que tem características próprias.

Afinal, ainda que a dependência em álcool e drogas seja um problema comum a todos os pacientes, cada um tem uma história de vida única, que precisa ser entendida para que a recuperação seja efetiva.

Isso exige, é claro, uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, consultores em dependência química e até mesmo instrutores em meditação e yoga.

Analisar todos esses detalhes é a melhor forma de garantir a escolha mais acertada. 

Conclusão

Já acompanhei muitas famílias que buscavam a internação clínica involuntária, mas ainda com aquele sentimento de culpa e de preconceito.

No entanto, mesmo que seja natural se sentir assim, é importante perceber que, na verdade, os familiares só buscam oferecer uma oportunidade de resgate em um momento extremo, quando o ente querido sequer é capaz de manter a sua autonomia.

Além disso, saiba que você não está sozinho: aqui, no Grupo Recanto, sempre vai poder contar com uma equipe pronta para oferecer todo o suporte necessário, pois entendemos exatamente pelo que está passando.

Pronto para dar o próximo passo? Preencha o formulário abaixo e aguarde o nosso contato.

Fabrício Selbmann

Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

  • Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
  • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
  • Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.
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Autor

Sou Fabrício Selbman, psicanalista, palestrante sobre Dependência Química, diretor do Grupo Recanto, rede de quatro clínicas de tratamento de dependentes químicos, referência no Norte e Nordeste nesse segmento. Sou formado em marketing e pós-graduado em Gestão Empresarial;

Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Minessota.

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