A cocaína rosa tem chamado atenção não só pela sua cor vibrante, mas pelos graves riscos que esconde.
Apesar do nome, essa substância não é exatamente cocaína, mas uma mistura perigosa de drogas sintéticas, como MDMA, cetamina e 2C-B.
O que parece um estimulante comum pode, na verdade, desencadear efeitos imprevisíveis, como euforia, alucinações e até depressão do sistema nervoso.
A falta de controle em sua composição transforma cada dose em uma roleta russa, com consequências que vão desde crises de pânico até risco de overdose.
Se você ou alguém próximo está enfrentando o vício, saiba que ajuda especializada existe.
Reconhecer o problema é o primeiro passo para buscar um tratamento eficaz e recuperar o controle da vida!
O que é cocaína rosa?
Apesar do nome, ela não é cocaína pura, mas uma mistura perigosa de drogas sintéticas, como MDMA (ecstasy), cetamina e 2C-B, ou seja, combina efeitos estimulantes, alucinógenos e sedativos.
Essa droga é vendida em pó ou comprimido, tem cor rosa devido a corantes e, às vezes, recebe aromas como morango.
No entanto, reforçamos que sua composição imprevisível a torna extremamente de risco à saúde, pois pode causar desde euforia até overdose e alucinações graves.
Qual a composição da cocaína rosa?
A composição é baseada em uma mistura de drogas sintéticas, principalmente MDMA, cetamina e 2C-B.
- MDMA (ecstasy): estimulante com efeitos psicodélicos;
- Cetamina: anestésico que causa sedação e alucinações;
- 2C-B: substância psicodélica com ação estimulante.
Entretanto, vale ressaltar que atualmente, esta droga encontrada no mercado é extremamente imprevisível, ou seja, podem ter outras substâncias na sua composição, o que eleva seus riscos.
A presença de cetamina, por exemplo, pode causar inconsciência, depressão respiratória, desmaios, overdose e dificuldades respiratórias, algo que aumenta o perigo para quem consome.
Qual a diferença entre cocaína e cocaína rosa?
Enquanto a cocaína tradicional age principalmente como estimulante, a versão rosa contém substâncias alucinógenas (como cetamina e 2C-B), que distorcem a realidade, logo, pode causar paranoia, alucinações e comportamento imprevisível.
Entre as semelhanças, destacamos a venda em forma de pó e a capacidade de gerar euforia, sensação de bem-estar e aceleração dos pensamentos.
Isso significa que ambas contam com efeito simpatomimético no organismo.
Quais os efeitos da cocaína rosa?
Para entender os efeitos dessa droga, é preciso saber como a cocaína rosa age no organismo, que é: estimulante, alucinógena, depressiva, além da imprevisibilidade.
Entenda mais abaixo.
Efeitos estimulantes
Esta droga atua como um potente estimulante e pode aumentar a frequência cardíaca, acelerar a respiração, elevar a pressão arterial e a temperatura corporal.
Esses efeitos ocorrem porque a droga ativa o sistema nervoso simpático, assim como outras substâncias do grupo das anfetaminas.
Em doses elevadas, o uso pode causar sobrecarga do coração e levar a infartos.
Efeitos alucinógenos
Além do estímulo, ela também provoca alucinações.
Neste sentido, o usuário costuma ter distorções sensoriais e da percepção da realidade, o que torna o comportamento imprevisível e perigoso para si mesmo e para os outros.
Essa característica aumenta o risco de acidentes e episódios de surto.
Efeitos depressivos
Embora seja vista como estimulante, ao depender da composição, ela tem a chance de gerar efeitos depressivos.
Isso inclui sensação de sedação, perda de coordenação motora, confusão mental e dificuldades respiratórias, especialmente pela presença da cetamina.
Composição imprevisível
Como esta droga é uma mistura instável, não há como prever seus efeitos com precisão.
A combinação de estimulantes, alucinógenos e substâncias depressoras faz com que cada uso seja uma experiência incerta e perigosa.
Ao G1, especialistas compararam o consumo da droga a uma “roleta russa”, devido à possibilidade real de reações graves e fatais.
Riscos e consequências do uso da cocaína rosa
Entre os riscos e consequências do uso desta substância, destacamos: sobrecarga cardíaca, risco de overdose, dependência química, distúrbios psicológicos e alucinações.
Conheça mais sobre cada um deles.
Sobrecarga cardíaca e risco de overdose
O uso excessivo desta droga pode levar a uma overdose, principalmente devido à sobrecarga no funcionamento do coração.
A combinação de substâncias estimulantes presentes no pó rosa aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que leva a infartos e outros problemas cardiovasculares graves.
Desenvolvimento de dependência química
O pó rosa tem alto potencial de causar dependência, e isso acontece porque seu efeito sobre o cérebro provoca um aumento abrupto de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina.
Deste modo, com o tempo, o organismo reduz seus receptores para tentar equilibrar essa alteração, o que faz com que o usuário precise de doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos iniciais.
Distúrbios psicológicos e alucinações
Por ser uma substância de forte efeito alucinógeno, essa droga também pode desencadear sérios distúrbios psicológicos.
Alucinações auditivas, crises de paranoia e episódios de pânico são comuns, fatores que colocam em risco tanto o usuário quanto as pessoas ao seu redor.
Leia também: Entenda as consequências das drogas, seus efeitos e o perigos
Como é o tratamento para a cocaína rosa?
O tratamento para dependência desta substância exige suporte especializado, pois ela envolve riscos severos e efeitos imprevisíveis, logo, muitos casos requerem internação em clínica psiquiátrica, com monitoramento contínuo e equipe multidisciplinar.
Neste cenário, o primeiro passo é reconhecer que o uso afetou áreas importantes da vida, como trabalho, estudos, amizades e família.
Mesmo que o usuário não perceba de imediato, mudanças comportamentais podem indicar a necessidade de ajuda.
Felizmente, existem clínicas preparadas para oferecer suporte, como a Clínica Hospitalar Recanto, que atua no acolhimento e reabilitação de pessoas com transtornos psiquiátricos e dependência química.
Leia também: Saiba aqui como desintoxicar o organismo de drogas e cuidados!
Tratamento especializado: como a Clínica Hospitalar Recanto pode ajudar
A Clínica Hospitalar Recanto oferece tratamento especializado para dependência de cocaína rosa, com mais de 10 anos de experiência em saúde mental.
Com equipe multidisciplinar, infraestrutura completa e atendimento humanizado, proporcionamos acolhimento, desintoxicação e reabilitação, tudo para ajudar pacientes a reconstruírem suas vidas com segurança, cuidado e apoio contínuo
Conclusão
A cocaína rosa é uma droga extremamente perigosa, não apenas por seus efeitos estimulantes e alucinógenos, mas pela composição imprevisível, que mistura substâncias como MDMA, cetamina e 2C-B.
Como falamos por aqui, o seu consumo pode levar a sobrecarga cardíaca, overdose, dependência química e graves distúrbios psicológicos, como paranoia e alucinações.
O tratamento exige acompanhamento especializado, com desintoxicação e suporte multidisciplinar.
E se você ou alguém próximo enfrenta essa dependência, busque ajuda imediatamente.
A Clínica Hospitalar Recanto oferece estrutura e profissionais qualificados para auxiliar na recuperação, proporcionando um tratamento humanizado e eficaz.
Não espere! A mudança começa com o primeiro passo.
Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:
- Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
- Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
- Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
- Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
- Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.