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Rebaixamento cognitivo e seus efeitos
Publicado em: 16 de abril de 2020

Atualizado em: 19 de dezembro de 2023

Rebaixamento cognitivo e seus efeitos

O rebaixamento cognitivo é caracterizado pela lentificação das diversas funções cognitivas.

Podem ter origens diversas como por exemplo em alguns transtornos de depressão e ansiedade, assim como também podem estar relacionadas a variadas doenças ocasionadas pelo consumo de substâncias psicoativas.

As funções cognitivas possuem grande importância para o indivíduo, pois trabalham de forma conjunta na aquisição de novos conhecimentos e em diversas funções intelectuais.

O aspecto cognitivo permite o processamento de informações, porém, quando ocorre o seu rebaixamento, essa função apresenta uma diminuição significativa, gerando diversos prejuízos na vida do indivíduo.

O que é rebaixamento cognitivo?

É um processo que envolve a diminuição de algum aspecto ligado a aquisição do conhecimento, acontecendo assim um conjunto de reações patológicas.

Essa manifestação psíquica possui relação com aspectos cognitivos como pensamento, memória, percepção, atenção, linguagem e aprendizagem.

Nesse fenômeno acontece o rebaixamento da cognição, ou seja, a diminuição da capacidade de processar as informações e de transformá-las em conhecimento, conforme as diversas habilidades mentais da percepção e atenção.

Como ocorre o rebaixamento cognitivo

No rebaixamento cognitivo ocorre uma diminuição nos aspectos cognitivos do indivíduo, de adquirir ou compreender informações, como também alterações nas diversas funções.

Importante ressaltar também que não existe um padrão específico nesse fenômeno, mas, que a sua presença cria limitações na capacidade de pensar, agir, perceber ou interpretar informações.

Sendo assim, a ocorrência desse fator pode acontecer devido a hereditariedade, o consumo de drogas, alguns tipos de transtornos psiquiátricos como a ansiedade, depressão, síndromes demenciais como o Alzheimer e lesões cerebrais como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros, são fenômenos consideráveis no prejuízo das funções cognitivas.

Além disso, existem diversos tipos de drogas que podem causar esse fenômeno, como principais vilões temos os exemplos o álcool e a maconha.

O rebaixamento cognitivo pode ocorrer dependendo da gravidade e tempo de uso da substância que pode acabar afetando o cérebro de forma negativa gerando alterações em determinadas áreas do cérebro.

O que são sequelas cognitivas?

As sequelas cognitivas são alterações cognitivas que acontecem devido ao rebaixamento de diversas funções cerebrais do indivíduo, podendo gerar a lentificação do pensamento e da atenção, déficits na memória e alterações na percepção, gerando muitas vezes prejuízos que são de natureza irreversível.

Vale ressaltar também que esses tipos de sequelas criam limitações na capacidade do indivíduo de pensar, aprender, se comunicar e de se concentrar em atividades simples do dia a dia, por exemplo.

Como o rebaixamento cognitivo afeta uma pessoa

O indivíduo é afetado pelo rebaixamento cognitivo de diferentes formas, como relação ao declínio intelectual, a dificuldade em aprender novos conteúdos; na memória, dificuldade de registrar novas lembranças e relembrar as antigas; linguagem, dificuldade na comunicação e expressão; alterações do comportamento, com novos hábitos nocivos; personalidade e na capacidade de realizar atividades de maneira independente.

De que maneira o indivíduo é prejudicado em sua vida? Ele apresenta dificuldades em diversas áreas, como na familiar, profissional e social.

Esses problemas incluem mudanças no comportamento, prejuízo em suas habilidades, dificuldade em se concentrar ou prestar atenção, perda da memória, entre outros.

O cérebro é o principal órgão que comanda as funções do corpo, sendo assim, o rebaixamento cognitivo também pode afetar a pessoa através das drogas, prejudicando de forma direta as conexões dos neurônios, que são importantes para os pensamentos, a memória e as ações cotidianas da pessoa, entre outros aspectos cognitivos.

A idade também se constitui como um fator relevante no processo de rebaixamento cognitivo, pois é um fator preponderante em relação ao declínio da cognição.

O grau de comprometimento varia de pessoa para pessoa, sendo este fator causador de prejuízos na qualidade de vida do indivíduo.

Existe tratamento?

O tratamento existe e envolve uma diversidade de técnicas, métodos e profissionais especializados, visando a melhora significativa do paciente nesse processo.

Para o tratamento do rebaixamento cognitivo associado ao consumo de substâncias psicoativas, é indicado por exemplo em casos mais graves o uso de medicamentos.

Este tipo de fenômeno pode envolver também outras formas de tratamento como psicoterapias, e a terapia ocupacional que vai tratar de algumas disfunções cognitivas, que melhorem o desempenho do indivíduo em suas tarefas diárias.

O paciente em tratamento deve também contar com o apoio de seus familiares, para que ele tenha um auxílio a mais nesse processo, possibilitando melhores resultados.

Geralmente, o tratamento é desenvolvido por uma equipe multiprofissional, com profissionais de diferentes áreas da saúde.

Como lidar o rebaixamento cognitivo

Para lidar com o rebaixamento cognitivo é fundamental procurar a ajuda de profissionais especializados, que irão auxiliar o indivíduo nesse processo.

Os profissionais de saúde mental, podem propor ao indivíduo, uma alimentação saudável, mudanças no estilo de vida, como também atividades físicas ou medicações.

Porém, identificar quais as causas, os prejuízos já instalados na cognição do paciente e o nível da gravidade, se constituem como essenciais para a prescrição correta das melhores alternativas para lidar com essa condição.

Devido aos diversos tipos de limitações que esse processo pode envolver, torna-se bastante comum que uma pessoa com esse problema acabe ficando desmotivada, ou com baixa autoestima.

Por conta disso, a família e os amigos possuem um papel essencial para que o indivíduo possa lidar da melhor forma com esse processo.

rebaixamento cognitivo e seus impactos

Avaliação cognitiva

A avaliação cognitiva busca analisar os processos da aprendizagem e conhecimento, por meio da percepção e desta forma, avalia se existem problemas cognitivos no indivíduo, sendo um método de diagnóstico para investigar as funções cognitivas.

Ela se baseia em informações que foram colhidas durante a entrevista inicial com o profissional de saúde como também em questionários.

O principal objetivo dessa avaliação é conhecer de uma forma mais complexa como está o funcionamento da atenção, memória, pensamento e linguagem.

Esse processo busca variadas informações que podem passar desapercebidas de outros métodos avaliativos, como em exames de neuroimagem ou radiológicos.

Esse método estuda o funcionamento das funções cognitivas do cérebro, através das habilidades superiores humanas, e podem ser aplicados em pacientes com danos ou déficits cerebrais como o rebaixamento cognitivo por exemplo, com o objetivo de conhecer a gravidade da alteração intelectual.

Existem alguns casos onde se é preciso fazer uma avaliação cognitiva com um especialista, como o psicólogo por exemplo, que pode se utilizar também de outros recursos como a anamnese, sessão livre ou testes, entre outros procedimentos para a avaliação.

Ela é essencial em diversos contextos, como em uma avaliação psicológica e clínica, educação, empresas entre outras.

Além disso, visa fazer um planejamento terapêutico específico, para que as intervenções sejam realizadas de acordo com os prejuízos cognitivos do indivíduo.

Em grande parte dos casos, é de fundamental importância que os familiares ajudem nesse processo, trazendo informações do paciente, que auxiliem o profissional em um bom diagnóstico.

Isto porque em certos casos podem existir algumas alterações nas funções intelectuais do indivíduo fazendo com que ele não tenha consciência de seu estado.

Em que casos é recomendada a internação psiquiátrica

A internação psiquiátrica é recomendada sempre em ocasiões onde nenhum tipo de método, ou intervenção foi eficaz para aquele indivíduo.

Entre as principais razões de internação está o risco de o indivíduo cometer suicídio, porém quando isso acontece, esse processo deve ocorrer de maneira imediata, para que a motivação dessa atitude seja investigada e o indivíduo possa ser ajudado da melhor forma.

Esse procedimento é proposto quando a pessoa perde de forma significativa a sua capacidade de autodeterminação e de se autogerir, com graves comprometimentos cognitivos.

Como também em situações onde o indivíduo representa uma ameaça tanto para si mesmo como para a sociedade.

Essa medida visa fazer com que o indivíduo através de tratamento especializado, volte ao seu equilíbrio físico e psíquico.

Durante o seu internamento o paciente irá realizar diversos exames a depender de seu caso, como por exemplo, exames neurológicos, ressonâncias magnéticas ou eletrocardiogramas entre outros.

A internação psiquiátrica feita nas clínicas do Grupo Recanto oferece tratamento com uma equipe multidisciplinar de profissionais especialistas em saúde mental.

No tratamento o paciente irá ser acolhido e cuidado em um ambiente e infraestrutura comprometida com o processo de recuperação do indivíduo.

Existe cura?

Não existe cura, mas sim tratamento para o rebaixamento cognitivo, onde o indivíduo é tratado sempre de acordo com a origem do problema.

O objetivo do tratamento é trabalhar as limitações cognitivas, identificadas por meio de estímulos que auxiliem o indivíduo a desenvolver novas habilidades.

Geralmente, o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, envolvendo diversos tipos de profissionais de saúde de diferentes áreas, como médico clínico, psiquiatra, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, terapeuta ocupacional, assistentes sociais entre outros.

Durante esse processo o paciente é acompanhado de forma integral pelos profissionais especialistas, tendo como principal foco ajudar o indivíduo em suas demandas específicas de acordo com a gravidade de sua doença definido em seu PTI (projeto terapêutico individual).

Esses profissionais são treinados para olhar tanto para o paciente quanto para a sua família de forma humanizada considerando que ambos fazem parte de um mesmo ciclo de cuidado.

Espera-se desta forma, que o paciente melhore sua autoconfiança e tenha uma melhor qualidade de vida.

Conclusão

Os processos cognitivos são muito importantes na vida do indivíduo, pois são responsáveis pela aquisição de novos conhecimentos. 

Quando ocorre o rebaixamento cognitivo dessas funções cerebrais o indivíduo é prejudicado em sua saúde física e psíquica. 

No rebaixamento cognitivo acontece a diminuição de funções cognitivas no cérebro do indivíduo, essas alterações possuem diversas origens, como por exemplo transtornos psiquiátricos como a depressão ou ansiedade e o uso de substâncias psicoativas.

Nesse processo, ocorre a lentificação das capacidades cognitivas do indivíduo prejudicando a sua atenção, percepção, memória, pensamento entre outros, capacidades estas que são importantes para o processamento de informações e aquisição de conhecimentos.

Vale ressaltar que o consumo de substâncias psicoativas é um fator relevante no rebaixamento cognitivo, pois o seu uso prolongado, pode acabar gerando consequências tanto na saúde física quanto psíquica da pessoa.

Esse fenômeno pode acabar gerando sequelas na cognição da pessoa, sendo o cérebro o órgão mais prejudicado nesse processo, podendo deixar marcas por toda a vida do indivíduo, dependendo da sua gravidade. 

A boa notícia é que existe tratamento para as consequências do rebaixamento cognitivo, que está associada a uma variedade de técnicas, envolvendo uma equipe de profissionais especializados no tratamento. 

Os tratamentos podem envolver o uso de medicamentos, psicoterapia ou outras atividades. 

A ajuda dos familiares é muito importante em todo o processo de tratamento, pois o projeto terapêutico é construído de acordo com a interação entre os profissionais, o paciente e a família. 

No processo de tratamento e recuperação o apoio da família se mostra uma ferramenta essencial para o auxílio do paciente, possibilitando assim, resultados mais satisfatórios. 

Em seu tratamento podem ser prescritos mudanças em seu estilo de vida, atividades físicas e mudanças em seus hábitos alimentares. 

Mas, conhecer quais as causas e as consequências que já se encontram na cognição da pessoa e qual o nível de complexidade é muito importante para uma melhora significativa.

Para que isto ocorra, muitas vezes é usada a avaliação cognitiva para verificar e analisar quais os processos e alterações cognitivas que existem no cérebro do indivíduo. 

Por meio desse processo é possível que os profissionais analisem características específicas que o ajudam a montar o projeto terapêutico do paciente. 

A avaliação cognitiva fornece informações específicas que alguns exames não são capazes de verificar, ela pode ser aplicada em pessoas que possuem danos cerebrais, déficits ou rebaixamento cognitivo. 

A internação do paciente é recomendada, de acordo com a gravidade do indivíduo, ou seja, quando este já não possui mais autonomia sobre si e seus processos cognitivos se encontram muito comprometidos. 

Essa forma de tratamento especializada tem como objetivo fazer com que o indivíduo volte ao seu equilíbrio físico e psíquico. 

Durante a internação o paciente também pode ser submetido a diversos exames, dependendo de suas especificidades.

A internação psiquiátrica do Grupo Recanto possui um tratamento especializado com profissionais da saúde que trabalham de forma multidisciplinar.

O paciente possui um acompanhamento integral e individual, com tratamento de acordo com sua demanda e necessidade específica.

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