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O que fazer ao descobrir que meu filho usa Drogas?
Publicado em: 09 de maio de 2019

Atualizado em: 26 de maio de 2020
  • Dependência Química
  • Drogas

O que fazer ao descobrir que meu filho usa Drogas?

Muitas vezes os pais custam a acreditar e aceitar que possuem um filho que está fazendo uso abusivo de álcool ou outras drogas, encontram-se sem o controle da situação, ficam desesperados por não saber o que fazer diante deste novo cenário.

Existem alguns comportamentos no usuário de drogas que demonstram ser indicadores do problema, porém, não é fácil perceber, pois muitos acabam manipulando e escondendo de suas famílias.

Diante dessa situação a família também acaba sendo prejudicada, pois ela também é afetada pela doença da adicção do filho.

E se meu filho estiver usando drogas? O que será da minha vida e da dele? De fato, essa é uma das maiores angústias de muitos pais e é totalmente compreensível pois este caminho pode trazer surpresas nada agradáveis e consequências muito sérias.

Se a sua dúvida se tornar realidade, é importante compreender os motivos que provocaram essa situação, neste artigo, separamos algumas informações a fim de te ajudar a lidar melhor com esse momento tão delicado.

Como saber se meu filho é usuário?

A desconfiança de que algo não está certo no comportamento do filho pode tomar conta dos pais, não é uma tarefa simples saber diferenciar o comportamento normal daqueles que são causados pelo uso de drogas, a primeiro momento.

Não é simples saber se o filho é um usuário de entorpecentes, pois muita gente não demonstra indícios em casa, é importante observar bem os detalhes, uma vez que nenhuma família está totalmente livre desse tipo de problema.

Separamos uma pequena lista abaixo com algumas alterações de comportamento que podem ser indicadores.

Olhos vermelhos

Algumas substâncias podem dilatar os vasos oculares, ocasionando a vermelhidão dos olhos.

Cheiro forte

Existem substâncias que ao serem consumidas deixam um cheiro forte nas roupas, cabelo e no corpo.

Objetos estranhos

Muitas drogas para serem consumidas necessitam de alguns objetos que auxiliam na hora do consumo, por exemplo, seringas, cachimbos, variedade de isqueiros e papel seda.

Isolamento

Afastamento do convívio social com amigos e familiares, optando por passar a maior parte do tempo dentro do quarto.

Agressividade e irritação

Comportamentos agressivos e irritabilidade, por mais que os motivos sejam mínimos.

Horários alternativos

Mudanças dos horários habituais, chegando muito tarde em casa, indo dormir e acordando fora dos horários convencionais.

Desmotivação

Desinteresse pelas atividades escolares e de trabalho, ou qualquer outra atividade que antes era normalmente realizada.

Alterações no apetite

Algumas substâncias podem mudar o apetite do usuário, causando picos de fome intensa e falta de apetite.

Despesas incomuns

Gastar mais que o habitual e pedir dinheiro com frequência, além de sumiços de objetos em casa.

Conheça o nosso tratamento para Dependentes Químicos 

O que fazer ao descobrir que meu filho usa drogas?

Depois de saber que o filho é usuário de drogas, é fundamental agir da forma correta para ajudá-lo a sair dessa situação e para isto, é necessário o envolvimento de toda a família nessa batalha, não somente dos pais.

A primeira coisa a ser feita é dar suporte e apoio emocional ao familiar dependente químico, o ajudando na conscientização de sua prática prejudicial.

Pais descobrem que o filho é usuário de Drogas e entram em desespero, agindo de forma errada e agravando a situação, não adianta querer usar da força bruta, castigos, ou outros tipos de violência, supondo que isso traga soluções, esse é um momento de compreensão e afeto, e é indispensável que o usuário se sinta abraçado.

Por mais que seja revoltante saber que o filho tenha se rendido a esse mundo, existe uma solução, onde agir com calma é primordial para que seja possível alcançar alguma saída para o problema.

Aperfeiçoe a comunicação com seu filho e tente entender sua situação, não finja, em hipótese alguma, que não sabe de nada, recusar a ideia de que seu filho é usuário é um dos maiores erros.

Seja a diferença para ele, lhe mostrando caminhos sadios e tenha em mente que é totalmente possível controlar o uso abusivo de drogas e se tornar um membro produtivo da sociedade.

Por que ele não quer parar de usar?

Uma das dificuldades que os dependentes químicos encontram é a sua resistência em admitir o seu vício, que possui uma doença séria e que precisa de tratamento.

Em outras situações existem pessoas que entendem que os seus comportamentos trazem prejuízos em diversos aspectos de sua vida e mesmo assim acredita que tudo está sobre controle, pois a qualquer momento acha que pode parar.

A adicção tem como uma das principais características a negação, negar não significa mentir e sim não reconhecer a realidade.

Para o seu filho, também é muito difícil encarar a realidade e os prejuízos que o uso compulsivo ocasiona, por isso é tão difícil solucioná-los.

Nosso cérebro é configurado para apreciar e buscar recompensas naturais como por exemplo, a comida, devido os seus valores fundamentais para a sobrevivência.

Os entorpecentes ativam esses mesmos circuitos e é isso que causa um desejo obsessivo pela substância, que aliada a negação dificulta a mudança e pode se transformar em um problema grave se prolongado.

A família também adoece? 

Quando um filho se torna dependente do álcool ou outras drogas, a sua vida começa a se descontrolar, chegando a perder o controle e deixando para trás as suas responsabilidades sem se importar com as consequências.

Nesse momento a família, pode acabar tomando para si deveres, compromissos e obrigações que não são suas, mas que são abandonas pelo dependente.

Há um fenômeno chamado de codependência, que acaba adoecendo toda a família, uma vez que se gasta muita energia na esperança de ajudar e entender a situação do parente.

Por isso, todos devem procurar orientação com profissionais especializados, cerca de 90% dos dependentes possuem a família desestruturada, os pais se comportam de maneira distinta, um como facilitador e outro como limitador, o que acaba dando margem para que o filho seja manipulador, com chantagens, choros ou mesmo com violência.

Lembre-se, não há tratamento eficaz se o lar é doentio, por mais difícil e complicado que seja para assumir, todos precisam de ajuda.

Posso internar meu filho contra a sua vontade?

A lei 13.840 é quem regula este formato de internação, e nela reza que é necessário um parente de primeiro grau procurar um médico psiquiatra para atestar que o usuário está colocando em risco a própria vida e/ou a vida de terceiros.

Desta forma, o profissional atesta o risco de vida e faz um laudo para a internação involuntária.

Após o laudo e a internação, a instituição tem até 72h para comunicar o Ministério Público a involuntariedade.

As informações do caso são encaminhadas para a vara de saúde mental do Ministério, garantindo que os órgãos competentes fiscalizem de forma sistêmica cada instituição.

Mas eu não estaria castigando meu filho? Ele vai ficar com raiva de mim?

As substâncias psicoativas provocam mudanças na estrutura e no funcionamento do cérebro e tais alterações originam ou exacerbam comportamentos de natureza impulsiva e alteram também o juízo de valor, deixando o usuário incapaz de recorrer a medidas de contenção do uso.

É exatamente por isto que ele é capaz de trocar objetos valiosos por algum entorpecente, ou ainda mais, fazer pessoas que ele ama sofrer e depois se arrepender pelas consequências dos atos que ele mesmo rejeita, mas que acaba fazendo contra a sua própria vontade.

Tenha em mente que a contenção médica não é um castigo, é a preservação a vida.

Peça ajuda

Tudo o que um usuário de drogas precisa nesse momento de dificuldade, é de compreensão, paciência e de muito apoio.

O Grupo Recanto é uma clínica de reabilitação com referência no tratamento da dependência química e que já ajudou mais de 3000 famílias a se livrarem dos problemas com álcool e outras substâncias.

Temos mais de 100 profissionais qualificados, que irão oferecer a você e seu filho, ferramentas fundamentais para o início de uma nova vida. Fale com um dos nossos atendentes e saiba mais.

Conheça o nosso tratamento para Dependentes Químicos 

Conclusão

Muitas famílias não sabem o que fazer ao se deparar com um membro que está usando drogas, essa situação chega a ser o medo de muitas famílias, pois não acreditam ou não querem acreditar que estejam passando por isso.

Diante disso, muitos erros podem ser cometidos, convém adotar atitudes que ajudem essas pessoas a se livrarem do vício.

É através da família que deve haver o diálogo com o adicto sobre o tratamento adequado, como também sobre outros meios para se resolver o problema.

Ela sempre será a referência de apoio e suporte nesse momento difícil e por meio dela ele possivelmente poderá encontrar motivação para buscar ajuda especializada.

Fabrício Selbmann

Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

  • Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
  • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
  • Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.
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Autor

Sou Fabrício Selbman, psicanalista, palestrante sobre Dependência Química, diretor do Grupo Recanto, rede de quatro clínicas de tratamento de dependentes químicos, referência no Norte e Nordeste nesse segmento. Sou formado em marketing e pós-graduado em Gestão Empresarial;

Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Minessota.

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