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Remédio para parar de beber: tudo sobre o tratamento
Publicado em: 09 de fevereiro de 2021

Atualizado em: 09 de fevereiro de 2021
  • Alcoolismo
  • Tratamento

Remédio para parar de beber: tudo sobre o tratamento

Muitos me perguntam sobre remédios que ajudem ou façam a pessoa parar de beber, e de fato existem remédios como dissulfiram, acamprosato e naltrexona que podem ajudar no tratamento, bem como remédios caseiros, mas todos eles até o caseiro não devem, ser usados indevidamente.

Os remédios farmacêuticos precisam de prescrição médica e mesmo os caseiros não devem ser usados levianamente, pois eles podem levar a morte.

Dito isso, explicarei aqui os prós e contras desse estilo de tratamento, bem como outros modelos, como o do grupo recanto.

O que fazer para parar de beber?

Primeiro é preciso identificar se há o problema da dependência do álcool, se já tentou diminuir a dosagem ou parar, ou não conseguiu ter controle o suficiente para tal, pois, é possível que seja sobre o alcoolismo.

Sendo apenas suspeita ou já sendo um alcoolista, para parar é preciso buscar auxílio médico, pois, o médico irá supervisionar a sua saúde, e poderá indicar opções de tratamento.

Já tendo conhecimento do seu quadro, há também soluções de tratamento privado como psicoterapia e internação.

Devo usar remédio para parar de beber?

Só por prescrição médica que se deve usar remédios, pois cada um tem uma funcionalidade diferente e pode gerar efeitos adversos em certos organismos, pois eles são precritos para casos específicos.

O único que pode dizer se os remédios serão necessários é o médico que lhe acompanha, pois ele terá os dados de sua saúde e poderá lhe indicar opções de tratamento.

Os medicamentos atuais servem apenas como complementação e ajuda de tratamento, não configuram um tratamento em específico e sim um auxílio ou integram parte do tratamento. Estes podem ser necessários também para uma mudança no estilo de vida para que a pessoa possa alcançar o êxito.

Como é feita a prescrição do remédio para parar de beber?

Uma prescrição médica é um documento elaborado pelo médico que expressa as orientações e medicamentos a serem utilizados, acompanhado de informações como dosagem, sedação ou alimentação por exemplo.

A prescrição é feita, depois da identificação do problema, levando em conta a eficácia, o custo, a segurança, conveniência e aplicabilidade, ressaltando as informações e instruções necessárias sobre os medicamentos oferecidos.

Quais são os medicamentos indicados no tratamento do alcoolismo?

Durante a evolução da medicina moderna e contemporânea alcançando novas curas e tratamentos para o antes intratável, a crença que de apenas a força de vontade seria a resolução do problema do alcoolismo atrasou em muito o desenvolvimento de soluções alternativas.

Mas a partir da década de 1990 as coisas começaram a mudar, através de estudos científicos e inquéritos epidemiológicos, mapeando o perfil dos alcoolistas e do porquê recorriam a droga.

Dando assim origem a naltrexona e acamprosato, que se basearam nos estudos realizados nessa época, o dissulfiram já existia anteriormente, mas tinha muitas contracepções.

Dissulfiram

Esse medicamento age na inibição de enzimas que atuam na desconstrução da molécula alcoólica e a transformava em um produto para ser absorvido pelo corpo.

Porém os efeitos diretos da atuação do medicamento no corpo são inquietantes e incômodos sempre que a pessoa beber, fazendo com que frequentemente ela não queira recorrer ao álcool de novo; os sintomas consistem em uma sensação de ressaca recorrente, gerando vômitos, dor de cabeça, possíveis baixa de pressão.

Não é recomendado para pessoas com sensibilidade elevada aos componentes, cirrose hepática ou outras comorbidades graves adquiridas em virtude do alcoolismo e em mulheres grávidas.

O efeito de “antabuse” que o medicamento dá quando a pessoa bebe, é extremamente incomodo e em vez de parar de beber, muitos escolhem parar de usar o remédio.

Naltrexona

Esse medicamento irá agir nos neurotransmissores encarregados de receber substâncias opioides, fazendo com que uma sensação de prazer que é associada a droga, seja gradativamente reduzida, prevenindo assim recaídas e prolongando a abstinência.

As pesquisas recentes indicam que seus efeitos são mais efetivos quando a pessoa já parou de beber há mais ou menos 4 dias antes do início do tratamento.

Este medicamento não é recomendado para pessoas que possuam alta sensibilidade aos componentes ou doenças como cirrose hepática e outras comorbidades graves adquiridas por conta do alcoolismo e em mulheres grávidas. 

Acamprosato

O acamprosato age de forma semelhante ao naltrexona atuando em meio aos neurotransmissores, porém ele age em uma substância chamada glutamato, que em usos crônicos estará em quantidade elevada, procurando reduzir os efeitos da abstinência.

Os sintomas da abstinência podem ser insônia, ansiedade, inquietação ou sensação de tristeza por exemplo. Esse medicamento atua equilibrando as células do sistema nervoso e assim como o naltrexona funciona melhor em pessoas que já pararam de beber anteriormente ao tratamento.

Desta forma, ele não é recomendado para pessoas que possuam uma sensibilidade elevada aos componentes ou cirrose hepática e outras comorbidades consideradas graves, que foram adquiridas em virtude do alcoolismo ou a mulheres grávidas.

Remédios usados no tratamento do alcoolismo podem causar efeitos colaterais?

No caso do dissulfiram em específico, como explicitado acima, ele produz efeitos colaterais como dor de cabeça, enxaqueca, vômito, baixa de pressão arterial entre outras coisas quando associado ao álcool. Este fato acontece para que aconteça a desestimulação do consumo de álcool.

Em relação a outros efeitos que podem vir a causar no organismo, não é novidade que se deve sempre olhar a bula do medicamento pois nenhum está isento de possíveis efeitos, já que cada organismo pode reagir de diferentes formas.

Nas bulas desses medicamentos constam o risco de desenvolvimento de transtornos mentais, alterações do sistema gastrointestinal, do sistema cardiorrespiratório, do sistema nervoso etc.

Qual o prazo de tratamento do alcoolismo com o uso de remédios?

Para saber qual o seu tempo de uso e a sua dosagem, apenas o médico que lhe receitou pode dizer, pois cada caso é um caso, contudo para um tratamento adequado os remédios são em sua maioria usados como um suporte.

Para aqueles que desejam iniciar um tratamento e não conseguem parar de beber de maneira nenhuma, é aconselhado o uso desses medicamentos para que se evite futuramente a síndrome de abstinência. Em outros casos podem ser usados para a manutenção do estado de “limpeza” do sujeito.

Considero importante ressaltar também que há inúmeras receitas de remédios caseiros para parar de beber, porém nenhum deles possui comprovação cientifica de que realmente funcionem e acredito que nenhuma instituição séria iria usar qualquer um deles no tratamento.

Que outros métodos podem ser usados no tratamento do alcoolismo?

Há inúmeras outras metodologias de tratamento além dos remédios, muito embora os medicamentos possam ser usados sozinhos. Atualmente se reconhece que é preciso uma abordagem múltipla para um problema que se manifesta de modo biopsicossocial.

Outros métodos que podem ser usados para o problema como a psicoterapia, os grupos de ajuda mútua, proposta de internação, desintoxicação, passam a ser usadas não isoladamente, mas sim integradas, aliadas de forma a fornecer um tratamento amplo e complexo.

Os tratamentos mais eficientes são aqueles que procuram identificar e cuidar dos problemas nas três áreas em que o alcoolismo afeta.

Nós do grupo recanto possuímos um modelo de tratamento diferenciado, pois, nos baseamos num tripé que guia nosso tratamento que são o aconselhamento biopsicossocial, a terapia racional emotiva (TRE) e o tão conhecido programa dos doze passos, criado inicialmente pelo grupo original de A.A (alcoólicos anônimos).

O aconselhamento biopsicossocial que como o nome diz pretende contemplar as três áreas afetadas pelo álcool, que são a biológica, social e psicológica; buscando entender a realidade do paciente, olhando o seu passado e de forma humanizada e individual moldar o seu projeto terapêutico individual.

Trabalhando as questões interiores do indivíduo, despertando a responsabilidade e autopreservação.

A TRE faz com que o paciente problematize seus comportamentos e atitudes derivados de crenças irracionais que causaram sua dependência, seu processo de funcionamento está baseado na confiança entre a equipe multidisciplinar e o paciente, para que a troca de mentalidade seja um processo natural. 

Pouco a pouco o paciente vai entendendo o que lhe causou tanta dor no passado e qual o processo de influência no presente, vendo que aquilo que fez prejudicou a si mesmo e aqueles a quem estava próximo.

O programa dos doze passos é a última etapa do processo, sendo um espaço para o compartilhamento das experiências próprias de cada um. Tem o seu foco na luta contra a sobriedade, reconhecendo a impotência perante o vício do álcool e usando da espiritualidade como um processo de construção e base para refazer suas crenças e valores.

Internação

A internação é um dos outros métodos de tratamento disponíveis para o alcoolismo, que na minha opinião ainda continua sendo a melhor escolha de tratamento.

Entendo que muitas famílias não são muito receptivas com a ideia de internação, e por mais que seja delicado e complexo esse tema, é um investimento que vale a pena. Somente internado o sujeito poderá estar totalmente focado em sua recuperação e não sendo tentado a voltar a praticar a sua dependência.

A internação pode acontecer em três modos:

Voluntária

A internação voluntária é a melhor opção das três, pois é aquela que acontece com o consentimento tanto da pessoa que necessita de tratamento quanto da sua família.

Involuntária

A modalidade involuntária é realizada quando terceiros (geralmente a família) procuram a internação sem o consentimento daquele que é o alvo. Este só pode ser realizado com um laudo médico que comprove a necessidade desse tipo de tratamento, sob alegação que a pessoa causa danos para si mesma e para os outros. 

Compulsória

Já a compulsória é realizada por meio de uma solicitação jurídica, realizada por um juiz, essa requisição leva em conta a avaliação médica sobre o caso.

Sendo aconselhado apenas em casos graves onde a pessoa não tem o discernimento necessário para decidir ou estiver em situações em que é extremamente necessário pelos danos causados ou como medida preventiva, mas o mesmo não deseja isso.

Desintoxicação

A etapa da desintoxicação é fundamental no tratamento, pois se mal realizada incapacita a participação das outras etapas. 

A pessoa que ainda não está livre das drogas, vai se encontrar nessa etapa, na fissura e abstinência, assim ele não conseguirá estar concentrado e bem para participar de outras etapas do tratamento, pois está sofrendo os sintomas de abstinência.

Sendo assim, a ideia desse procedimento é deixar o indivíduo “limpo” da sua droga e controlar os efeitos da fissura e da abstinência, que pode ser feita com o auxílio de medicamentos caso o paciente necessite, assim como também de práticas terapêuticas.

Psicoterapia

A psicoterapia e suas diversas formas de abordagem é parte integrante da recuperação mental e social de qualquer tratamento sério e dedicado ao combate as drogas.

Como mencionei anteriormente, a TRE é a psicoterapia usada pelo grupo recanto, de foco e característica individual e específica aos problemas daqueles a quem é ministrada.

Focando no presente para reeducar e trabalhar as crenças disfuncionais e pensamentos irracionais que o levaram a dependência.

Quais são as consequências do não tratamento do alcoolismo?

Sabemos que não são poucas as consequências que o álcool pode trazer, pois é uma doença biopsicossocial e como tal nos afetará em todas essas áreas se você deixar a patologia evoluir.

Não só a você, mas também aqueles que lhe são próximos como família, amigos e colegas de trabalho podem sofrer as consequências de suas escolhas ao não se tratar e negar a existência da doença.

Comportamentos agressivos

Mudanças drásticas de humor são comuns com o consumo de álcool, e em certas pessoas pode gerar comportamentos mais agressivos e violentos, que segundo pesquisas de cientistas australianos acontecem enfraquecimento de certas áreas do cérebro quando há a ingestão de álcool, como o córtex pré-frontal, onde uma de suas funções é a moderação de nosso comportamento social.

Além de tudo, crimes violentos como assassinato, agressões físicas, violência doméstica, violência no trânsito tem alto índice de envolvimento do uso de álcool, ou seja, cometeram as infrações sob o efeito da bebida.

Acidentes de trânsito 

Não deve ser novidade para nenhum de vocês que acompanharam até aqui, que a combinação álcool e trânsito é altamente desastrosa, hoje temos políticas e campanhas na tentativa de evitar os acidentes em decorrência do álcool.

Segundo o relatório global sobre álcool e saúde da OMS, cerca de 15% das mortes em acidentes de trânsito tiveram o envolvimento do uso do álcool em 2012.

Além de ser uma ação que põe em risco tanto a sua vida, quanto a de sua família enquanto dirige, existe a chance de lesionar ou matar outras pessoas.

O consumo é ainda mais acentuado em estudantes universitários, segundo o levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas.

Exclusão social

Com a acentuação dos efeitos da dependência, a alteração dos comportamentos, e a busca compulsiva sempre por mais, gerada pela obsessão, o álcool vai lentamente degradando as relações interpessoais da pessoa.

Os incentivos para usar o álcool são muitos, contudo, as consequências sociais são graves, pois, há uma degradação familiar, perca de emprego, traumas e sequelas geradas em seus familiares mais próximos como pai, mãe, filhos ou irmãos. Com o passar do tempo podem até serem excluídos de seu convívio familiar por conta do álcool.

Problemas físicos

Os problemas físicos são inúmeros, tais como hepatite, cirrose hepática, gastrite, trombose, impotência, infarto, infertilidade, demência e até mesmo anorexia alcoólica.

Uma doença muito comum em quem faz abuso do álcool ou é dependente dele é o câncer e seus mais variados tipos: Cólon, esôfago, faringe, fígado, laringe, mama ou reto.

Transtornos mentais

O álcool é uma droga que gera um potencial efeito depressor sobre o usuário logo após a ingestão ou após certo tempo de uso. 

Em suma é uma reação em dois estágios, sendo o primeiro carregado de efeitos positivos desejados por quem o bebe, mas ao ultrapassar o limite de absorção de álcool no corpo, começamos a ter sensações negativas e efeitos adversos que em geral deprimem o estado momentaneamente.

Porém, os efeito do álcool a longo prazo podem levar a ocorrência de transtornos de humor como a depressão e distimia crônica, podendo levar ao suicídio. Em estado de dependência pode levar a deficit de atenção, transtorno explosivo intermitente e eventuais crises de abstinência.

Como ajudar alguém a parar de beber?

Nós do grupo recanto como mostrado acima no texto temos um tratamento especializado, humanizado e individual para esse problema, em sinal de alguém precisando de ajuda, nos contate, estamos disponíveis para ajudar no que for preciso.

Somos referência no Norte e Nordeste no tratamento de dependência química e saúde mental, não precisa pensar duas vezes agora que nos conhece um pouco melhor, tenho certeza de que fará uma boa escolha.

Conclusão

Espero de verdade que tenha conseguido lhe ajudar a entender sobre os medicamentos para parar de beber e aspectos da doença do alcoolismo, bem como parte do que a dependência faz.

E que agora você entenda melhor e não trate com desdém a situação de quem passa por essa doença, e que o grupo recanto é um apoio que você pode contar nessas horas difíceis.

Para mais informações continue lendo nosso blog e até a próxima!

Fabrício Selbmann

Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

  • Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
  • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
  • Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.
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Autor

Sou Fabrício Selbman, psicanalista, palestrante sobre Dependência Química, diretor do Grupo Recanto, rede de quatro clínicas de tratamento de dependentes químicos, referência no Norte e Nordeste nesse segmento. Sou formado em marketing e pós-graduado em Gestão Empresarial;

Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Minessota.

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