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Afinal, a família pode ajudar no tratamento do Dependente Químico?
Publicado em: 01 de março de 2019

Atualizado em: 10 de junho de 2020
  • Dependência Química
  • Tratamento

Afinal, a família pode ajudar no tratamento do Dependente Químico?

Não é exagero dizer que a dependência é uma doença de família, já que basta uma pessoa nessa condição para afetar uma casa inteira.

Existe, inclusive, literatura sobre históricos familiares nesse sentido, muitas vezes chegando a identificar similaridades, seja na reação ou na forma de lidar com o problema.

Ainda que cada família tenha suas particularidades e que elas devam ser levadas em conta.

Para muitas famílias o caminho mais fácil para interromper o transtorno causado pelo dependente químico é a superproteção ou se manter afastado dele.

Porém, nessa situação, eles precisam de apoio e compreensão, pois a família é um suporte muito importante no processo de tratamento e de recuperação do dependente químico.

O processo de co-dependência na família do dependente químico

O processo de codependência se refere a indivíduos que possuem uma forte ligação emocional com pessoas dependentes de substâncias psicoativas.

Ela está relacionada a qualquer indivíduo que está em contato direto com o dependente químico, manifestando excessivas preocupações com ele, gerando assim uma dependência emocional.

Sendo assim, acabam passando grande parte de seu tempo o ajudando e deixando de lado seus próprios afazeres.

Geralmente, os mais afetados são os familiares dos dependentes, mas também pode acabar afetando os cônjuges, amigos ou vizinhos.

Estes podem acabar acreditando que só será feliz novamente quando conseguir ajudar o adicto com êxito e assim, acabam colocando as necessidades dele acima das suas.

Algumas vezes pode acontecer de os codependentes pagarem as dívidas, fianças, aluguel e despesas do dependente químico, e até mesmo podem chegar a dar dinheiro a ele, incentivando ainda mais o processo de dependência, essas situações podem solucionar de modo temporário os problemas, mas não evita novos acontecimentos.

Este processo traz sofrimento tanto para o codependente quanto para o dependente químico e sendo assim, se faz extremante necessário também a ajuda e auxílio de profissionais as famílias e pessoas envolvidas com o usuário adicto. 

Na maior parte dos casos, o dependente tem em sua família pelo menos um parente codependente.

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Importância da família no tratamento do dependente químico

A família do adicto se constitui como um suporte e apoio muito importante em seu restabelecimento e recuperação, pois é nela que eles conseguem encontrar conforto, confiança e motivação para seguir em frente no seu tratamento. 

A família nesse processo é o caminho para o equilíbrio e sustentação do adicto em seu processo de recuperação.

Como a família influencia no tratamento da Dependência Química?

Pode-se dizer que há um padrão no pico da dependência: a família cede e resiste até o limite, costumam acreditar que podem reverter a situação sozinhos ou entram em negação.

Mas isso dura pouco pois o dependente sucumbe e a frustração passa a tomar conta da família também e tudo então, é “contaminado”: relacionamentos, dinheiro e claro, a saúde.

Esse ciclo vicioso pode ser quebrado com cada membro assumindo um papel na recuperação do dependente, tirando dele o foco e o peso.

É imprescindível que a família também participe das reuniões com profissionais de saúde, pois, por mais que familiares possam ter medo dos dependentes ou acobertem suas falhas e acreditem cegamente em suas promessas, cada um tem seu próprio “poder familiar”, por assim dizer.

Portanto, esse apoio é tão essencial quanto a persistência e verdade seja dita, dependentes são altamente sujeitos a recaídas e muitos passam por tratamento mais de uma vez até recomeçar a vida de fato.

Por meio do acompanhamento da família os dependentes químicos passam a receber atenção e apoio, não somente em relação aos seus sentimentos negativos, como também recebem informações importantes para o esclarecimento da doença da adicção e consequentemente possibilita o melhoramento no relacionamento familiar.

O acompanhamento dos familiares aos dependentes fornece informações importantes para que os profissionais façam o planejamento do seu tratamento, colaborando com o processo de diagnóstico do adicto, e também com os tipos de intervenções que serão mais adequadas para ele.

Como lidar com o processo de recuperação do Dependente Químico?

A dependência química é uma doença, então é preciso se impor para que tudo seja feito em prol da melhora do dependente e não em prol do dependente.

Esse processo continua mesmo depois que as drogas são deixadas de lado é quando começa a readaptação, com uma nova rotina e a família praticamente ganha um novo membro.

Alguém que está superando um difícil passado e que às vezes pode ser imprevisível, a reconstrução de vidas pode ser mais difícil do que o próprio convívio com a dependência.

Trata-se de uma situação extrema, em que os familiares são induzidos à tomada de atitudes precipitadas, como fazer do dependente um bode expiatório, ou tentar controlar a vida do dependente mesmo que ele, reabilitado, não precise mais.

O que é preciso, sempre, é perdoar, se livrar do sentimento de culpa e acreditar, de maneira que o dependente possa reconstruir sua vida e que a família, por sua vez, possa também retomar a sua.

Com a ajuda necessária é possível que o dependente aceite passar pelo tratamento para se livrar das drogas, sendo um processo que exige muita paciência e compreensão por parte de todos.

Quem possui um parente usuário de drogas também necessita de apoio e tratamento para passar por esse momento de forma a reduzir seu sofrimento.

O auxílio de profissionais de saúde especializados pode ajudar nesse processo, os grupos de mútua ajuda para familiares dos dependentes são um caminho para ter forças e pensar em meios de lidar com esse momento.

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Conclusão

Portanto, entende-se que a dependência química se constitui como uma doença que não afeta somente o dependente, mas também as pessoas que convivem com ele, sendo a família a principal afetada nesse processo.

A ajuda da família ao dependente químico pode acontecer também quando esta decide conhecer e compreender a doença da adicção, podendo assim construir estratégias para enfrentar da melhor forma essa situação.

A codependência gera sofrimento para ambas as partes, e devido a esse contexto, se torna muito importante a ajuda de profissionais para com essas famílias que possuem parentes dependentes químicos.

Em nenhum momento os adictos devem ser julgados ou desprezados por suas famílias, pois isso pode acabar agravando ainda mais a sua condição.

Fabrício Selbmann

Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

  • Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
  • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
  • Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.
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o autor

Autor

Sou Fabrício Selbman, psicanalista, palestrante sobre Dependência Química, diretor do Grupo Recanto, rede de quatro clínicas de tratamento de dependentes químicos, referência no Norte e Nordeste nesse segmento. Sou formado em marketing e pós-graduado em Gestão Empresarial;

Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Minessota.

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