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Como ajudar um dependente químico?
Publicado em: 19 de fevereiro de 2020

Atualizado em: 11 de março de 2024

Como ajudar um dependente químico?

A maior dificuldade que se encontra na hora de ajudar um dependente químico, está na capacidade de aceitação do próprio dependente, pois devido ao abuso das drogas, ele perde seu senso critico. Ajudar um dependente químico é, acima de tudo, guia-lo por um caminho de sobriedade e aceitação de sua vulnerabilidade. 

Ajudando um Dependente Químico

A seguir se tem algumas diretrizes para você ter certeza que está ajudando um dependente químico.

Mas antes, devemos destacar que todos os tratamentos de drogas devem realizados por equipes de profissionais competentes, preferencialmente com experiência em dependência química, possibilitando entregar ao paciente informação e conscientização para melhorar a qualidade de vida após a alta terapêutica.

-Não se pode crer na teoria de ir abandonando o vício aos poucos. A dependência química precisa ser encarada, enfrentada, o processo de tentar resolver gradativamente ou de maneira caseira, pode complicar ainda mais;

– É importante que o(a) dependente químico(a) não tente adiar a abstinência, não tente tratá-la de maneira superficial, pois o processo pode ir se agravando cada vez mais durante o passar dos dias;

– O dependente químico ou alcoólatra, deve evitar se envolver com pessoas com quem se fazia uso de droga, pois elas podem despertar uma lembrança de uso, ou mesmo persuadir o(a) indivíduo(a) a voltar a usar;

– Assim como também é muito importante evitar lugares que possam trazer lembranças do uso. O lugar em que se usou determinada droga pela primeira vez, shows, baladas, bares etc.;

– Procurar uma drástica mudança de hábitos, como trocar as coisas e os objetos de lugar, escutar outros tipos de música, frequentar ambientes diurnos, utilizar roupas limpas, conservar guarda roupas organizado e casa limpa;

– Procurar fazer mudanças que acrescentem para novos hábitos saudáveis é sempre bem vinda, como a pratica esportiva;

– Também é altamente indicado não passar muito tempo só, vale lembrar que neste caso é bem fácil a autopersuasão e automanipulação para voltar a usar drogas;

-É necessário se livrar de absolutamente tudo que um dia remeteu ou possa remeter ao antigo padrão destrutivo de uso de drogas;

– Também é muito recomendado buscar grupos de mútua ajuda, Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Neuróticos Anônimos, Emocionais Anônimos, que já foram e são indicados por muitos especialistas quando o assunto é Dependência Química, como forma real de se construir um novo conceito de vida, o que se chama de “vida em recuperação”;

– Se comparar o vício de drogas com uma ferida por exemplo, trancar um(a) dependente em casa seria equiparado a tampar uma ferida com um curativo, se precisa de mais informações para entender a origem do machucado e poder usar um remédio mais adequado;


Você pode conferir mais dicas valiosas em nossa outra publicação 5 maneiras Reais de Ajudar um Dependente

Ou seja, concluímos que a melhor atitude que a família pode ter diante de todo esse desespero é procurar uma ajuda especializada em dependência química.

Fale com nossa equipe e conheça nosso modelo de tratamento

Como lidar com o marido dependente Químico?

Se você tem percebido que seu marido tem dado indícios que esta abusando de substâncias ou que já é um dependente químico, não se sinta só ou culpada. 

Hoje é uma triste realidade o fato de que cada vez mais temos pessoas se afundando em drogas e principalmente no álcool, que é uma droga sociável, vem ganhando cada vez mais espaço. 

Vemos famílias sendo destruídas pelo transtorno que a doença da dependência química traz consigo. 

Muitas mulheres sendo física e mentalmente abusadas por aqueles homens que já não tem mais o controle de suas ações, que se entregaram ao abuso do álcool e muitas vezes outras substâncias. 

Antes de qualquer coisa, é necessário entender que o álcool não deve ser desculpa para qualquer tipo de violência contra a mulher ou qualquer outra pessoa. 

Mesmo sendo uma doença é necessário que se tenha o desejo de parar de usar, o desejo é o requisito mínimo interno para que dê início ao processo de mudança, sem ele, o dependente químico está condenado a uma vida destrutiva, porém com ele, não existirá limites de crescimento pessoal.

Mas isso não quer dizer que a família deve ser conivente com o a dependência dele ou seus abusos. 

A Família deve buscar um lugar que trate do biológico dele nos seus sintomas mais evidentes de compulsão, tolerância e crise de abstinência, após isso o dependente precisa passar pelo processo de conscientização, perceber em sua psique o porquê de recorrer à droga, quais os principais motivos e necessidades para fugir de suas emoções negativas.

Por isso é muito importante que o local forneça também tratamento para parte psicologia e social do individuo. 

O acompanhamento um profissional de saúde mental é de fundamental importância para recuperação do dependente, principalmente quando acompanhada por um consultor em dependência química, alguém que já tenha passado pela aflição de dos abusos de drogas e álcool e agora está em recuperação, servindo de estímulo e esperança.

Se você tem um marido que esta nessa situação, procure ajuda, não deixe que seu casamento, relacionamento, família se destruam por conta do álcool ou outras drogas.

Tudo que você precisa saber sobre a reabilitação para dependentes químicos

Como lidar com filho dependente químico?

Descobrir que um filho esta usando drogas, que é um dependente químico é um verdadeiro choque para uma família. 

Mas não adianta se desesperar, é preciso buscar orientação e entender o que de o levou a buscar refúgios no álcool ou em outras drogas. 

A doença da dependência química é ocasionada por um conjunto de fatores e pode estar relacionada inclusive com histórico familiar. 

Os estudos sobre os filhos de dependentes se baseiam não apenas no impacto que a dependência química causa nas relações parentais, como também na própria razão da doença, havendo possível relação entre parente dependente e indivíduo dependente. 

Além da dependência química, outros transtornos também são analisados como consequência do uso de substâncias por um ente próximo. 

As pesquisas, além de entender estas consequências, têm, ainda, função preventiva.

Não necessariamente um filho de pai dependente químico se tornará dependente. 

Quando isso ocorre, alguns fatores devem ser levados em consideração, como a exposição a drogas, o modelo para o uso de drogas e a concordância paterna com o abuso de drogas. 

Além desses fatores específicos, devem também ser ventiladas as possibilidades relativas à ruptura familiar, discórdia conjugal, exposição a estresse, psicopatologia familiar, negligência e abuso.

Foi constatado que crianças criadas em família com pai ou mãe dependente químico têm maior desenvolvimento de estresse; por outro lado, têm menos independência, desenvolvimento intelectual cultural e atividades recreacionais. 

A comunicação familiar, inclusive, fica prejudicada. Filhos de dependentes tendem a ser mais agressivos, impulsivos, ansiosos ou depressivos.

A influência paterna implica no que se chama de modelagem – o padrão de comportamento do filho baseado na conduta do pai. Isso pode gerar efeitos sobre o próprio consumo e a frequência do consumo. A falta de afeto é fator presente neste tipo de relação.

Por outro lado, o consumo de álcool materno durante qualquer momento da gravidez pode provocar defeitos de nascimento ou déficits neurológicos relacionados ao álcool. Os filhos de alcoolistas, principalmente expostos ao álcool durante o período de gestação, mostram déficits de crescimento, anormalidades morfológicas, retardo mental e dificuldades comportamentais.

Vale salientar que, de maneira paralela ao pai, um irmão também pode gerar influência sobre outro quando se fala de substâncias químicas.

Filhos de dependentes químicos têm personalidade associada a transtornos do déficit de atenção e de comportamento disruptivo, como também ansiedade, agressividade e depressão. Filhos de dependentes de álcool têm perfil antissocial, alto nível de estresse, neurose/emocionalidade negativa, propensão à culpa, autocensura ou mesmo excessiva sociabilidade (emocionalidade positiva). 

Já os filhos de pais dependentes de substâncias ilícitas tendem a desenvolver quadro de retraimento, comportamentos delinquentes e problemas de comportamento.

Se você deseja saber mais informações de como lidar com uma situação dessas onde descobre que seu filho é dependente químico ou faz uso destes tipos de substâncias, acesso nosso outro artigo O que fazer ao descobrir que meu filho usa Drogas?

Tudo que você precisa saber sobre a reabilitação para dependentes químicos

Dependência química e relacionamento amoroso

Uma realidade no mundo da dependência química é codependência, um comportamento comum e frequente ao cônjuge de um dependente químico.

 Como se trata de uma doença que afeta todas as áreas do individuo, geralmente os relacionamentos amorosos são tão comprometidos que ou entram em um modo de destruição total, ou fica tão envolvido com o comportamento do dependente a ponto de aderir aos mesmos processos mentais desastrosos. 

Neste momento, quando se está tão envolvido, a confusão é algo certo. 

Muitas vezes negando o problema, negando a existência da dependência com várias justificativas, e às vezes entrando desespero ou mesmo em estado de fúria. 

Essa confusão além de levar junto o parceiro aos comportamentos destrutivos faz com que a parte não dependente use estratégias para recuperar seu companheiro que são inadequadas e apenas aumentam o problema, como alimentar o vício comprando bebidas, tentar experimentar, comprar drogas, pagar dívidas com traficantes.

 Já outros parceiros, em virtude do relacionamento amoroso intenso, tomam atitudes que são autodestrutivas, degradantes e que violam o próprio sistema moral de valores.

Uma forma de não se deixar levar pelo parceiro é buscar tratamento para ele e para você mesmo. 

A parte não dependente precisa se tratar, buscar um profissional da área de saúde, frequentar grupos como Amor Exigente, Ala-non e Nara-non e outras alternativas, para não chegar ao fundo de poço juntamente com o dependente.

como ajudar um dependente quimico

Como ajudar um dependente químico que não quer se tratar? Como agir?

A dependência química é uma doença que necessita de cuidados médicos e doença não se vence, trata-se. 

É muito comum que os dependentes recusem-se a procurar um tratamento, acreditando que isso seja a demonstração de sua fraqueza ou incapacidade de superar seus problemas de forma autossuficiente. 

A verdade é que abandonar uma droga à qual o indivíduo está dependente, não é uma questão apenas de força de vontade, pois o uso frequente da droga provoca uma real alteração no organismo do usuário por isso precisa ser tratada. É claro que a contribuição do paciente é necessária, como em qualquer outra doença, necessitando que o dependente seja honesto consigo próprio. Em virtude disso é que o primeiro passo é tão importante – admitir estar no fundo do poço, percorrendo um caminho que pode levar à morte. Este passo pode parecer difícil, mas é fundamental na recuperação. Quem acredita não precisar de ajuda, não terá ajuda e, assim, permanecerá no uso até o pior acontecer.

Porem se o paciente ainda não chegou na fase da aceitação, não se pode deixar que o mesmo chegue a situações degradantes para que se possa ajudar.

A família do dependente químico pode e deve ajudar aquele individuo que esta com risco de vida a ele mesmo e outros, fazendo um ator de amor e coragem, internando ele involuntariamente. 

Esta atitude tem respaldo legal e deve seguir requisitos básicos.

Saiba tudo que precisa sobre a internação involuntária para dependente químicos clicando aqui.

Como ajudar um dependente químico que recaiu?

O processo de recaída envolve situações de risco ameaçando o autocontrole estabelecido durante o tratamento, respostas de enfrentamento (o que o indivíduo faz para afastar a situação de risco), uso inicial da substância (lapso ou recaída) e efeito da violação da abstinência (como se comporta o indivíduo após o lapso ou recaída). Estratégias que podem ser aplicadas conjuntamente ou logo após o tratamento primário (desintoxicação ou reabilitação). 

Em geral, estas estratégias têm o objetivo de antecipar (e lidar) com as situações em que os pacientes terão possibilidade de recair, ajudando-os a adquirir instrumentos eficazes para evitar uma recaída, também modificando seu estilo de vida. Assim sendo são efetivas na redução da exposição dos indivíduos às situações de risco, fortalecendo suas habilidades de evitar uma recaída. 

Os fundamentos do trabalho da Prevenção da Recaída são as noções de situações de alto risco e as estratégias de manejo disponíveis para o indivíduo. 

O Paciente precisa aprender a identificar sinais de alerta precoces destas situações potenciais de recaída e as habilidades necessárias de enfrentamento, de modo a conseguir modificar suas crenças e expectativas acerca de seu comportamento adctivo.

Para que um dependente possa trabalhar a prevenção a recaída, primeiro ele precisa ter em mente que a dependência química é uma doença incurável, e que, portanto precisa ao longo de sua vida estar atentos a isso.

Tudo que você precisa saber sobre a reabilitação para dependentes químicos

Quanto tempo dura o tratamento de dependência química?

A duração apropriada do tratamento depende dos problemas e das necessidades de cada indivíduo.  As investigações indicam que a melhora começa a ser sentida após três meses de tratamento.  

Quando se atravessa essa marca, podem adquirir uma recuperação acelerada.  Já que muitas pessoas deixam o tratamento prematuramente, os serviços devem incluir estratégias que favoreçam a adesão ao tratamento.

Por isso, no Grupo Recanto, o tratamento tem duração de 180 dias, para que possamos ter tempo hábil para trabalhar outros aspectos além da desintoxicação, como os aspectos sociais, psicológicos e espirituais.

Quais os sintomas da abstinência de drogas?

A maioria das pessoas quando pensa sobre o uso de drogas, pensa nos sintomas de abstinência provocados pelo uso, e esquecem os sintomas que acontecem na sobriedade. São estes sintomas que fazem a sobriedade mais difícil.

Quer saber mais sobre a crise de abstinência? Quanto tempo demora uma crise de abstinência? Quanto tempo para desintoxicar das drogas?

Fiz um estudo bem completo sobre esse ponto tão importante na vida do dependente químico, confira aqui.

Como uma clínica de recuperação pode ajudar?

No centro de recuperação o tratamento de dependência química deve atender a várias necessidades do dependente e não somente o uso de drogas, pois o dependente químico sofre várias perdas que impactam em todas as áreas de sua vida e que no processo contínuo de recuperação atuam como agentes estressantes e comprometedores da recuperação.

No tratamento de um centro de recuperação, a desintoxicação deve ser seguida pela conscientização da Dependência Química e a motivação do paciente, para que assim o residente possa enfrentar os primeiros momentos do tratamento que são os mais difíceis e onde acontece a maioria das crises. 

Motivado e consciente o residente poderá enfrentar a compulsão de usar (a fissura), as crises de abstinência iniciais, e as novas situações de vida com as quais ainda não sabe lidar.

Para que esta fase inicial seja vencida não poderá existir a possibilidade de uso de drogas para que assim o usuário tenha sua consciência e juízo de valor, preservados, para dar prosseguimento ao seu tratamento biopsicossocial.

O modelo de tratamento do centro de recuperação propõe que tão importante quanto atravessar a crise de abstinência inicial é buscar um novo estilo de vida, por que drogas tem uma natureza biológica e psicossocial, e, na verdade, o álcool e as drogas são os efeitos de uma doença comportamental, emocional e espiritual.

A fase final do centro de recuperação deve propor um modelo de Programa de Prevenção de Recaída e a Ressocialização, para que o individuo seja preparado para voltar a uma vida nova, com novas oportunidades, de forma orientada. O

O objetivo do tratamento no centro de recuperação é o crescimento das pessoas através de um processo individual e social por isso deve dar condições de uma reestruturação em todas as áreas da vida do dependente: física, mental, espiritual, social, familiar e profissional. Vale ressaltar que esta recuperação será um plano seguido para o resto de suas vidas, contanto este início e a total abstinência são de suma importância no curso do tratamento. O papel da equipe é ajudar o indivíduo a desenvolver e utilizar todo seu potencial. 

Fale com a nossa equipe de especialistas e entenda como uma clínica pode ajudar realmente na recuperação.

Conclusão

Ajudar um dependente químico não é uma atitude fácil. 

Por isso, a orientação sempre vai ser pedir ajuda de preferência de profissionais qualificados, de instituições serias que estejam comprometidas de verdade com a recuperação do seu familiar. 

Nos últimos anos, falar sobre as drogas, sobretudo as ilícitas, vêm se tornando cada vez frequente e é assunto para muitos discutirem, sentindo-se relativamente à vontade para emitir opiniões e conceitos os mais diversos. 

Tudo que você precisa saber sobre a reabilitação para dependentes químicos

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