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Transtorno Obsessivo Compulsivo: Saiba o que é e tratamentos
Publicado em: 02 de maio de 2022

Atualizado em: 02 de maio de 2022
  • Psiquiatria

Transtorno Obsessivo Compulsivo: Saiba o que é e tratamentos

O TOC (transtorno obsessivo compulsivo) não possui um único fator determinante para seu aparecimento e sim um conjunto de fatores e situações multicausais.

Sendo suas principais características a presença de obsessões e compulsões:

Hoje os transtornos obsessivos compulsivos juntos aos transtornos ansiosos são a sexta causa mais comum de incapacidade causada por doenças, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 5° edição (DSM-V) a prevalência desse transtorno na população mundial é de 1.1 % a 1.8%, correspondendo 85,8 milhões a 140,4 milhões de pessoas em 2022.

Transtorno obsessivo compulsivo: O que é?

O transtorno obsessivo compulsivo como você sabe é um transtorno mental, mas o que o torna diferente dos outros? Além das obsessões e compulsões que são os sintomas mais característicos, esse transtorno também pode ser incapacitante.

Apesar do termo TOC ser usado comumente para descrever manias de limpeza, tendência extrema a organização, não se trata apenas disso, o transtorno obsessivo compulsivo apresenta outros sintomas além desses e é preciso também que esteja provocando prejuízos em alguma área da sua vida.

No transtorno obsessivo compulsivo os pensamentos obsessivos são intrusivos e incessantes, assim como as compulsões em fazer os comportamentos são quase obrigatórias para a pessoa.

É muito mais do que a manifestação de certos comportamentos, há um comprometimento psicológico, social e biológico em cada pessoa.

TOC: Conheças as classificações

classificações do TOC

A maioria da população que desconhece sobre o transtorno obsessivo compulsivo acredita que esse transtorno não apresenta tipos diferentes, porém não é verdade, há alguns tipos de classificações sobre esse transtorno.

Contudo, não há uma classificação oficial sobre esse transtorno, ou seja, nem o Código internacional de doenças (CID-11) ou o DSM-V se propuseram a homologar tipos ou subtipos.

Porém profissionais com experiência na área costumam categorizar alguns tipos de toc para facilitar seu estudo, como diferenciar pelo subtipo de sintoma mais presente, como o TOC por números, TOC de limpeza, TOC de simetria.

Há também os que distinguem o TOC pelo seu início precoce ou não, ou mesmo pela presença de TOC no histórico família ou se é de maneira esporádica.

Mas iremos abordar aqui do ponto de vista do diagnóstico clínico, nessa perspectiva existem dois tipos, veja abaixo:

– Transtorno obsessivo compulsivo subclínico

O transtorno obsessivo compulsivo subclínico apresenta os sintomas de obsessões e compulsões, porém não chegam a comprometer a vida da pessoa em algum nível.

Dessa forma, é provável que no futuro esses pensamentos e ritos venham a provocar prejuízos, mas no momento ainda não estão, ou seja não é suficiente para fechar o diagnóstico clínico, apesar de apresentar a maioria dos sintomas.

– Transtorno obsessivo compulsivo

TOC mania de limpeza

Aqui já falamos do transtorno em si propriamente dito, os pensamentos obsessivos intrusivos e os ritos compulsivos provocam prejuízos na vida amorosa, profissional e social daquela pessoa.

Esses comportamentos e pensamentos se repetem até que seja atingido o alívio do estresse e da ansiedade, assim a pessoa provavelmente não parará até que esses sintomas diminuam em sua intensidade.

Principais causas para um transtorno obsessivo compulsivo

Assim como para outros transtornos mentais, a abordagem adotada para o transtorno obsessivo compulsivo é a de que ele é determinado por fatores multicausais, ou seja, uma junção de vários fatores e não um só.

Alguns estudos apontam para um causa mais biológica, como falhas de comunicação em áreas responsáveis pelo transporte de serotonina, as alterações nessas áreas provocaram os sintomas do TOC.

Assim como também há outros estudiosos que defendem os fatores psicológicos e sociais associados à criação e área de convívio da pessoa enquanto criança em desenvolvimento como fatores determinantes.

Há também os que afirmam que seu desenvolvimento também pode se dar em caso secundário, em consequência aos sintomas de outros transtornos psiquiátricos.

Como pôde ver não há um consenso exato sobre a real causa desse transtorno, por isso prevalece a ideia que vários fatores influenciam no seu desenvolvimento.

Quais os sintomas e manifestações do TOC?

sintomas e manifestações do TOC

Além dos sintomas que você já conhece como obsessões e compulsões, o transtorno obsessivo compulsivo pode causar angústia, ansiedade, desejo de controle, medo, perfeccionismo, inflexibilidade e preocupação com a ordem e muitos outros.

Todavia, as manifestações do TOC dizem respeito às variações de obsessões e compulsões, que varia de pessoa para pessoa, como mania de limpeza, preocupação com simetria, organização etc.

– Organização extrema

Alguns portadores de TOC podem manifestar um desejo extremo pela organização de objetos e lugares, isso pode acontecer relacionado a apenas seus objetos ou a todos os disponíveis na visão da pessoa.

Cada pessoa terá um padrão do que considera organizado e da forma que é organizado, porém como é comum o sintoma de perfeccionismo nessas pessoas, elas tendem a ajustar e dispor as coisas do jeito mais “perfeito” possível.

Se sentem extremamente incomodados com coisas fora de ordem ou desorganizadas, ligado a essa organização também pode haver a preferência por determinado tipo de forma e o desejo pela simetria dos objetos.

– Medo excessivo de contaminações

É comum que uma das obsessões mais marcantes seja o medo de contaminações por vírus, bactérias, fungos ou mesmo por outras doenças contagiosas.

Portanto a compulsão é realizada em rituais de manutenção da higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes e sem motivo aparente para as outras pessoas, limpar os espaços em que está, uso de luvas, máscaras e outros materiais para evitar contato.

– Repetições numéricas

As relações com repetições numéricas e o TOC é frequente, pode ser tanto com o desejo ou medo por algum número em específico, como por uma característica, por exemplo preferir sempre número pares.

É possível também que aconteça a vontade incessante de realizar contas numéricas, assim como ver um número ou traços e objetos relacionados a isso, por exemplo contar riscos ou retas, enumerar e contar objetos parecidos.

– Verificações excessivas

A pessoa ressalta uma preocupação excessiva em checar as mesmas coisas de novo e de novo, mesmo que as esteja realizando no momento, mesmo que saiba que tudo esteja correto, para aliviar a tensão prefere ir verificar.

Por exemplo, se essa pessoa vai sair de casa, mesmo que já tenha feito tudo, volta e olha se trancou as portas, se deixou comida para o pet, se avisou que ia sair, fazem isso de forma ritualística em todas as suas ações.

Transtorno obsessivo compulsivo x acumuladores

TOC acumulador

Muitos ainda consideram pessoas acumuladoras como pessoas com transtorno obsessivo compulsivo, embora anteriormente de fato fosse categorizado como um traço de TOC quando excessivo, como o perfeccionismo e o medo de contaminação.

Porém hoje a acumulação excessiva e prejudicial é tida como um outro transtorno, chamado de transtorno de acumulação compulsiva.

Não que pessoas não possam manifestar traços de acumuladores, mas é que nesse caso a acumulação é uma consequência direta do transtorno e não o foco principal como no transtorno de acumulação compulsiva.

Transtorno obsessivo compulsivo tem tratamento?

Sim. O transtorno obsessivo compulsivo possui tratamento, podendo ele ser ou não medicamentoso, se houver a necessidade de medicamentos, provavelmente serão utilizados antidepressivos para o controle dos níveis de serotonina.

Independente do tratamento com medicamentos ou não, é importante que o portador de TOC esteja realizando atendimento psicoterápico, que são tratamentos comprovados cientificamente de sua eficácia.

Em casos mais graves, como um surto ou desequilíbrio mental e emocional em virtude de outra situação é possível também ser atendido em clínicas de recuperação até a estabilização da pessoa.

Conclusão

Em algum momento todos nós tivemos um pensamento obsessivo ou outro, até podemos ter manifestados comportamentos compulsivos, mas o que faz uma pessoa ter TOC é a presença constante dessas duas características.

Cada pessoa pode ter seu estilo de TOC, alguém que pende mais para a simetria das coisas e para manias de organização, outros com medo de contaminação, aqueles com pensamentos mágicos e assim por diante.

Portanto, é de se espantar que um transtorno tão conhecido do público geral, seja conhecido apenas tão superficialmente, quando na verdade junto da ansiedade e depressão são classificados entre as doenças mais incapacitantes desde a década de 1990.

De tal forma que poucos sabem como funciona o tratamento ou os sacrifícios e dificuldades que uma pessoa com TOC passa em sua vida, e da forma como seus sintomas por vezes são banalizados. Não é que eles não saibam que seus comportamentos e pensamentos não são comuns, eles sabem, mas não conseguem evitar, por isso muitos acabam também por desenvolver algum tipo de depressão.

Fabrício Selbmann Autor Grupo Recanto
Fabrício Selbmann

Fabrício Selbman é Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento, e também é:

  • Formado em marketing e pós-graduado em gestão empresarial;
  • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Terapia Racional Emotiva (TRE);
  • Psicanalista pela Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Professor de Especialização na Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco (ABEPE);
  • Diretor do Grupo Recanto, rede de três clínicas de tratamento de dependentes químicos referência no Norte e Nordeste nesse segmento.
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Sou Fabrício Selbman, psicanalista, palestrante sobre Dependência Química, diretor do Grupo Recanto, rede de quatro clínicas de tratamento de dependentes químicos, referência no Norte e Nordeste nesse segmento. Sou formado em marketing e pós-graduado em Gestão Empresarial;

Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, além de especialização na Europa sobre o modelo de tratamento Minessota.

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