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Como funciona a mente de um dependente químico? Entenda melhor!
Publicado em: 04 de maio de 2020

Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024

Como funciona a mente de um dependente químico? Entenda melhor!

Na progressão da doença da dependência, o dependente químico se volta para dentro, os outros sentem o afastamento emocional e reagem. 

Isto é o começo dos “problemas com pessoas” para o dependente químico. 

A ligação emocional do dependente químico é com um objeto ou acontecimento e não com pessoas, eles manipulam as pessoas e as tratam como objetos e acham que não faz sentido os outros se ofenderem. 

A doença da dependência química é muito arrogante e egocêntrica. Para um dependente químico a preocupação dos outros é um problema. 

As pessoas são consideradas bisbilhoteiras, e a sua preocupação torna-se um obstáculo a ser ultrapassado, elas não são importantes a menos que possam ser usadas para intensificar a dependência química.

Os dependentes químicos sentem bem-estar na relação emocional com o álcool e outras drogas ou com acontecimentos e sentimentos que causam prazer intenso e compulsivo, em vez de pessoas, é porque as drogas não fazem perguntas. 

Nesta fase de progressão da dependência química, se a família e amigos tentarem entrar em contato, para saber como o dependente químico está passando, encontrarão resistências e mentiras, um afastamento ou até um ataque à dignidade.

Os dependentes químicos desconfiam dos outros porque, projetam os seus sistemas de crenças e valores adictivos nas pessoas. 

As convicções do dependente químico é que eles acreditam que todos são objetos e podem ser usados, e que se deve “fazer aos outros antes que façam a nós.” 

O mais triste disto é que, na realidade, o dependente químico é uma vítima. 

A doença da dependência química é um assalto contra a pessoa, mas ele não pensa nisso com um sentido lógico. 

Constatar a realidade, como resultado da dependência química, é uma ameaça ao usar drogas. A raiva e a tensão que o dependente químico sente, são projetadas contra os outros, eles próprios e o mundo inteiro.

Como o dependente químico acaba vivendo sua vida em função das drogas, alguns comportamentos como irritabilidade e inquietação são comuns. 

Além disso, são muitos os sintomas que podem se manifestar como a depressão e ansiedade, perda de vínculos com pessoas consideradas importantes ou mania de perseguição acabam fazendo parte do cotidiano da pessoa a fazendo perder o controle de sua vida, necessitando assim de ajuda. 

Como funciona a mente de um dependente químico?

dependente químico

Às vezes é difícil saber como funciona a mente de um dependente químico, pois ele já não é mais o mesmo, devido às alterações que ocorrem em sua mente e comportamento.

Como as drogas acabam tomando conta de grande parte de sua vida, ele exige muito dos outros e até dele mesmo. 

Por isso, ele tende a acumular emoções e sentimentos em sua grande maioria negativos, o que pode o tornar ansioso.

As drogas representam uma fonte de prazer temporário que o faz correr atrás dela como um ciclo contínuo. 

E quando esse ciclo de alguma forma é quebrado com a falta das substâncias, o dependente químico pode acabar se refugiando em frustração, aflição e angústia, fazendo de tudo para voltar a usar novamente.

Sua mente está tomada pelas amarras da sensação de prazer que as drogas proporcionam. 

Com isso, a perda de vínculos, irritabilidade, inquietação, ansiedade, depressão e mania de perseguição tomam a sua mente de maneira a gerar comportamentos que se não fosse a droga não faria parte de seu cotidiano. 

Perda de vínculos

Os defeitos de caráter do dependente químico, se tornam cada vez mais visíveis com a progressão da doença. 

Para quem convive com uma pessoa assim, fica difícil saber como agir nessa situação, o que pode fazer pensar até que o dependente químico não tem sentimentos.

Com o nível de progressão da doença o dependente químico não quer saber da opinião de seja quem for. 

Não importa se ele vai perder o vínculo com amigos ou familiares, o que o interessa é o prazer que a droga lhe proporciona.

Os vínculos que possuía antes e que conseguia manter não fazem mais parte de sua vida. Assim como as sensações e emoções envolvidas nesse processo estão sempre em mudança, o seu comportamento também.

Irritabilidade

A irritabilidade faz parte do vício, e qualquer coisa pode ativar esse comportamento no dependente, como os questionamentos, podendo eles ser o motivo do início de sérias discussões ou brigas. 

Ele quer estar sempre certo do que diz ou faz, e a irritabilidade pode tomar conta dele.

Ela também pode ocorrer devido aos sintomas que as drogas proporcionam ao seu organismo e se comportar assim fica evidente que faz parte de como funciona a sua mente. 

Leia também: Vício tem cura? Entenda quais são os sintomas e como tratar

Inquietação

A inquietação toma conta e faz parte do dependente, a fissura pela droga além de modificar suas funções cerebrais, é capaz de alterar de forma progressiva o modo como ele pensa.

Os seus esforços se encontram voltados única e exclusivamente para a obtenção da droga e a inquietação em sua mente e comportamento se mostram notórias, quando fica em abstinência.

Ele é capaz de desenvolver diferentes meios e provocar as situações mais absurdas para obter sua droga novamente. 

Passa a ter problemas financeiros, a roubar ou mentir para sustentar o seu vício. 

Ansiedade

Em algum momento com a progressão da doença, a ansiedade surge e se instala de modo a deixar o dependente químico mais exigente consigo mesmo e com os outros. 

Ele cria expectativas quanto a situações que acontecem em sua vida, e assim sentimentos e emoções negativos surgem, passando a gerar pensamentos ansiosos.

É comum ver que a tristeza e aflição surgem devido a abstinência da droga, e com isso, a ansiedade também cresce e a busca pela droga se torna incessante e recorrer a ela novamente pode dar início a um ciclo que parece não ter fim. 

Depressão

Como as substâncias psicoativas alteram as funções cerebrais, o dependente químico pode ficar com depressão profunda

Quando ocorre o consumo de drogas, as alterações das funções químicas cerebrais diminuem a produção de neurotransmissores, ligados a sensação de bem-estar, o que acaba gerando a depressão.

Pensamentos pessimistas, falta de motivação para executar atividades que antes tinha interesse, não vê sentido na vida, falta de energia e tristeza, e em seus níveis mais avançados, ideação suicida e angústia profunda podem tomar a mente do dependente químico o fazendo ficar deprimido.

Leia também: Crise de depressão: O que é, sintomas, diagnóstico e tratamentos

Mania de perseguição

A dependência química é capaz de gerar alterações psíquicas significativas, pois os efeitos das drogas modificam as funções e capacidades neurais e a intensidade destas dependem do organismo da pessoa, da gravidade da dependência, tempo de uso e frequência. 

Com isso, a mania de perseguição surge, o que pode agravar ainda mais o quadro do dependente químico. 

Surtos podem acontecer, podendo ele ficar violento, trancar portas e janelas, ouvir vozes, ter delírios ou alucinações, todos esses são alguns sinais de que algo está errado e ele manifestar pensamentos e mania de perseguição. 

Como os outros reagem em relação ao dependente químico?

problemas com as pessoas

Muitas vezes fica difícil saber como funciona a mente de um dependente químico. 

Os amigos e a família querem compreender o que acontece com o dependente químico que gostam profundamente. 

Tentam compreender e acompanhar as mudanças, e acabam pondo um “rótulo” que, na verdade, está rotulando a presença da doença da dependência química. 

O dependente químico é classificado como “irresponsável”, “perturbado”, “tenso”, “louco”, “estranho” ou “fraco”. 

Se soubessem qual a verdadeira raiz do problema, o dependente químico seria classificado de forma mais exata, que refletisse o que está acontecendo, a doença da dependência química. 

Com frequência, escutamos os rótulos sobre o dependente. Eis uma lista de alguns dos rótulos que as famílias usam:

  • “É um preguiçoso.”;
  • “É tão irresponsável!”;
  • “A única coisa que sabe fazer é comprar, comprar, comprar!”
  • “Não faz mais nada senão trabalhar, trabalhar, trabalhar!” 
  • “Realmente, bebe demais.”;
  • “Só pensa em sexo.”;
  • “Já não se pode confiar nele.”

Quando a rotulação começa, é sinal de que a doença progrediu o suficiente para que os outros se protejam da dependência química. 

As pessoas sentem que o dependente químico não se importa com os outros. Irão se proteger se afastando ou tentando controlá-lo.

Para as famílias, o processo de classificação (rótulos) é a tentativa de controlar o que está acontecendo. Os dependentes químicos reagem e se protegem, e assim o sistema de defesa da dependência química se desenvolve.

Tornar-se dependente do dependente químico

Na continuidade do processo da dependência química, o dependente precisa aprender a se desviar da preocupação dos outros. 

Um dos perigos da classificação é a família se adaptar à “nova pessoa” depois de rotular. Há necessidade em relação ao dependente químico na família, que se torna dependente de ter perto e este começa a servir como um propósito vital. 

A família pode não gostar do Dependente químico, mas ele faz parte. Há um dilema: odeiam o dependente químico, mas têm amor ao Eu dele. 

Os membros têm consciência que lidam com uma doença, à medida que a dependência química progride no seio da família, pouco a pouco se adaptam a ela.

As pessoas percebem que o dependente químico pode ser um ótimo bode expiatório, e o odeiam. 

Se alguém da família se sente atacado, usado e abusado pelo dependente químico vai querer se vingar. 

Assim os membros ficam enredados na mesma luta em que o dependente químico e o Eu se encontram presos. 

A família pergunta, “Como vou conseguir que o dependente químico aja de forma responsável e me trate com respeito?” 

A família tenta, mas falha, porque um dependente químico não respeita.

A Família sente-se envergonhada e culpa a si mesma (exatamente o mesmo processo do dependente químico). 

Enquanto lutam, todos tentam resolver a situação, mas não conseguem. Sentem-se cada vez pior, desistem e envergonham-se. 

Tentam levar o dependente químico a compreender e agir com respeito. O ritual começa a se fixar dentro da família. 

Eis um exemplo do dilema familiar:

• Você ama o dependente químico que não é capaz de lhe devolver amor. 

O dependente sofre oscilações de humor, enquanto ele oscila do Eu para o Dependente químico. Relaciona-se bem com o Eu da pessoa; então, qualquer coisa desperta o Dependente químico, e a mudança de personalidade ocorre, você o odeia e tenta descobrir o que aconteceu? Será que errou? Só disse que gostaria de mais tempo com ele. Uma manifestação de afeto. 

Mas o dependente químico está envergonhado por ter usado na noite anterior, em vez de estar com a família. Então, o dragão acordou e o dependente químico tentou proteger o território.

O Dependente químico começa agir com falsidade, e assim não confiamos. No interior o rotulamos de “falso”. 

Se não confiamos, consciente ou inconscientemente, nos distanciamos. É natural se proteger. 

Quando o dependente químico age com o seu Eu, a família envergonha-se por ter se afastado e tentam, para serem traídos de novo. 

Indefinidamente até que alguém não aguenta mais e desista de qualquer relação com a pessoa. 

Sempre que os membros da família sentirem a presença do Eu, terão um forte desejo de contato com ele, mas vergonha por não o quererem fazer.

Aumento da dependência química

dependente químico e seus problemas

A doença da dependência química encontra liberdade para agir irresponsavelmente dentro do rótulo negativo no processo adictivo. 

A permissividade faz parte do rótulo. Os dependentes químicos se classificam de forma negativa e isso traz vergonha e é assustador para ele como para a família envolvida, pois é um reconhecimento do perigo que vivem no cotidiano. 

Este processo é apenas uma das alterações que acontecem no dependente químico e nos que o rodeiam.

Outra alteração é o completar do sistema ilusório. Através da interação desonesta com os outros que o sistema ilusório do dependente químico fica completo. 

Nesta fase, com o desenvolvimento da doença, o sistema ilusório e o de defesa são mais usados pelo dependente químico, que confia mais neles. 

O dependente químico sente-se mais confiante na capacidade de manipular os outros, mas o Eu do dependente químico sente-se mais envergonhado, perdido e isolado. 

Os dependentes químicos sentem-se internamente estranhos. Ninguém conhece o que é o sofrimento tão bem como o dependente químico. 

A raiva e o desespero de se estar emocional e espiritualmente afastado dos outros e de si, provoca um mal-estar contínuo que faz o Eu recorrer para o dependente químico a fim de encontrar alívio, e assim se usa mais drogas de forma justificada.

Sentimentos de medo, raiva, dor e sofrimento vindo do processo adictivo, fazem com que os dependentes químicos se joguem mais na sua dependência química em busca de alívio. 

Vi um menino perdido na barraca dos espelhos. Chorava e gritava, correndo para o interior do labirinto atrás da saída. Alguém teve de salvá-lo. Os dependentes químicos se sentem semelhantes a este menino.

A dor e a raiva alimentam o processo doentio e são os principais subprodutos da dependência química, tanto para os dependentes químicos como para os que o rodeiam.

O sofrimento e a tensão aumentam, e o dependente químico usa mais drogas, assim, com o decorrer do tempo, os dependentes químicos se adaptam à modificação de humor produzida pela sua atuação, sentem necessidade de maior frequência e intensidade.

Descontrole do dependente químico

Os dependentes químicos têm “tolerância”, significa que se acostumam à mudança no humor de usar drogas. 

Por causa da tolerância e do aumento da raiva e sofrimento, usam drogas com frequência e de forma perigosa nesta fase de desenvolvimento da doença.

O dependente à comida que excede se sente pior, e então decide que é normal comer o que quiser.

Então, toma laxante para não engordar. Sente vergonha do descontrole, e come mais para se sentir melhor.

Para o dependente químico, o descontrole é assustador, pois confirma sua falta de controle sobre suas compulsões e obsessões. 

As situações são seguidas de promessas de parar de usar álcool e drogas e começar a “agir corretamente”. No intuito de se convencer que controla ou que vai controlar.

O dependente químico vai ao seu fundo, reúne força de vontade e “se porta bem” durante um tempo. Logo que o medo ou a vergonha passam, ele volta a ter controle do Eu e a pessoa volta a usar drogas.

Usar drogas é uma forma de lidar com a vergonha. Nas situações que atua de forma compulsiva, o dependente químico necessita de um sentido e volta-se para o sistema ilusório da lógica doentia a fim de obter resposta. 

Usando esta lógica, ele encontra a forma de justificar o que acontece. A lógica adictiva se baseia na proteção da dependência química e o uso de álcool e outras drogas e acontecimentos que causam o prazer intenso e compulsivo.

• O dependente a jogo acredita que seus problemas financeiros não vêm do jogo, mas do fato da prestação da casa ser alta;

• O dependente a pequenos roubos acredita que seus problemas vêm da família e de emoções perturbadas e não do roubo.

No sistema ilusório, é difícil, senão impossível, o dependente químico perceber as razões do seu sofrimento. Acredita que as pessoas não o compreendem e o mundo é um lugar difícil.

O esgotar da energia

crises de abstinência

O controle, é uma atração do estilo de vida da dependência química, é crer que controla o seu mundo. Ironicamente, é a busca de controle que faz o dependente químico possuir cada vez menos.

Viver no mundo de objetos e acontecimentos, a procura de controle, aumenta a vergonha, leva ao maior isolamento emocional e produz e consome uma enorme tensão e energia emocional e psicológica. 

No estilo de vida do dependente químico nesta fase do desenvolvimento da doença, utilizam as energias de forma diferente, canalizando maior quantidade para a dependência química. 

As atividades e as pessoas importantes no passado tornam-se menos importantes.

Para o dependente químico é difícil viver duas vidas. Algo precisa desaparecer. 

A família, os amigos e os passatempos são trocados pela dependência química. A energia afetuosa, dirigida para os outros e para o Eu, é agora utilizada na relação doentia. 

A dependência química exigirá mais e mais e, a pessoa impotente e sem controle, terá de ceder à exigência.

Há uma batalha quase constante entre o Eu e o dependente químico. 

• Eu – Devo atuar sentimentos ou não?      

• Dependente químico – não faz mal… Está certo atuar!   

• Eu – Vou arranjar problemas!  

• Dependente químico – Não me importo se arranjar problemas!

Esta conversa continua dentro da pessoa. O Eu tenta controlar o Dependente químico, parar de lutar significa atuar. 

Muitas pessoas em recuperação falam ter atuado para se verem livres durante um período da luta interna, entre o devo e o não devo. 

A luta para controlar a dependência química é um enorme gasto de energias, esta doença irá confiscar cada vez mais energia, poder de concentração e capacidade de funcionar do dependente químico, eliminando a possibilidade de ser um ser humano “normal”. 

Vazio espiritual

À medida que a dependência química adquire controle, os dependentes químicos perdem capacidade de influenciar os seus pensamentos e comportamentos, vai-se dando a morte espiritual. Espiritual significa estar ligado a um sentido e ao mundo que nos rodeia.

O sentimento de pertencer ao mundo perde-se assim que a dependência química progride. A sensação de se conhecer a si e à sua importância afasta-se cada vez mais.

A dependência química é uma doença espiritual. Todos têm a capacidade de se ligar à alma e ao espírito dos outros. 

A dependência química é um assalto contra o Eu, e direto ao espírito do dependente químico. O espírito produz vida; o objetivo da dependência química é a morte espiritual.

Quanto mais a dependência química avança, mais isolada espiritualmente fica a pessoa. Aspecto mais triste e assustador da dependência química. 

O pôr do sol, os sorrisos, o apoio dos outros que alimentam o espírito, tem menos significado à medida que o usar drogas se torna mais importante. A dependência química bloqueia a capacidade da pessoa entrar em contato com o seu espírito, e diminui a capacidade de entrar em contato com o espírito dos outros. 

As relações com os outros são superficiais assim que a doença progride. Os dependentes químicos se isolam ou escolhem outros dependentes químicos camaradas que provocam neles pouca confrontação.

Com o avanço da dependência química, a morte espiritual torna-se mais profunda, é o aspecto mais perigoso da dependência química. 

Na recuperação, terá um renovar do empenho em alimentar o próprio espírito. Quanto mais se afasta do Eu, mais difícil restabelecer uma relação com a recuperação. 

No início, a pessoa recorreu à dependência química numa tentativa de alimentar a vida, o espírito e o Eu no processo de procura da perfeição. 

Os dependentes químicos em recuperação agarram-se ao aspecto espiritual porque ficam gratos por lhes serem devolvidos dons tão preciosos: o Eu, a consciência espiritual e a capacidade de entrar em contato com outros de uma forma que tenha significado e que os conforte.

Como ajudar um dependente químico?

Muitas vezes os familiares e amigos não sabem o que fazer, não sabem como ajudar o dependente químico a se livrar desse processo. 

O julgamento, brigas e discussões não são o melhor caminho no auxílio de quem precisa de ajuda para se livrar das amarras das substâncias químicas

A melhor maneira de ajudar nessa situação é procurar meios saudáveis de comunicação, conversando e apoiando ele a buscar ajuda de profissionais que o auxiliem a elaborar estratégias de enfrentamento e manejo de abstinência.

A internação em uma clínica de reabilitação também é um modo de ajudar o dependente químico a se libertar desse processo. 

Ela pode ser vista como uma possibilidade a partir do momento que o dependente químico esteja colocando a sua vida e a de terceiros em risco e onde a gravidade tem modificado por completo a sua vida física, mental, social, familiar e ocupacional, prejudicando as mesmas. 

Conclusão

O que precisamos ter em mente é que estar na condição de dependente químico não é fácil e tentar entender também não. 

Por isso, recomendamos sempre que a família e amigos procurem ajuda profissional para poder saber o que fazer e qual melhor forma de ajudar um dependente. 

Em nosso blog você vai encontrar diversas formas de ajudar e se conscientizar, mas também vai encontrar o nosso telefone que funciona 24h para atender você e ajudar no que for possível. 

Se talvez você ou pessoas que você conheça estejam passando pelas situações citadas nesse texto, procure ajuda de um profissional, as Clínicas do Grupo Recanto estão sempre a disposição, para melhor te atender. 

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